No Hospital Municipal Dr. José de Carvalho Florence, unidade da Prefeitura de São José dos Campos gerenciada pela SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), o cuidado dedicado às mães e aos bebês vai muito além do nascimento.
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Com o compromisso em oferecer um atendimento humanizado e de qualidade, a maternidade da unidade realiza uma série de procedimentos essenciais para garantir a saúde e o desenvolvimento pleno dos recém-nascidos.
Um exemplo desse cuidado é a realização do teste da orelhinha em 100% dos bebês, um exame simples e essencial para detectar precocemente qualquer problema auditivo e assegurar um futuro melhor para as crianças.
Denominado Triagem Auditiva Neonatal, o teste é recomendado pelo Ministério da Saúde para 95% dos bebês ainda na maternidade, mas o HM vai além. Do início do ano até julho, nasceram no centro obstétrico da unidade 2.865 crianças, uma média de 409 por mês.
Rápido e indolor
O teste da orelhinha consiste em um exame rápido e indolor realizado pela fonoaudióloga em recém-nascidos para identificar precocemente possíveis problemas de audição.
Segundo a fonoaudióloga do HM, Carolina Arantes, é um procedimento importante para garantir que qualquer deficiência auditiva seja detectada e tratada o mais cedo possível. “Qualquer problema de audição pode ter um impacto significativo no desenvolvimento da fala, linguagem e no aprendizado da criança”, afirma.
O teste envolve a colocação de um pequeno fone no ouvido do bebê, que emite sons de baixa intensidade e dura em média 10 minutos. O exame é feito enquanto o bebê está dormindo naturalmente ou em estado de relaxamento e não causa desconforto.
São dois exames realizados: as emissões otoacústicas, realizado nos bebês da maternidade, e os potenciais evocados auditivos de tronco encefálico, realizado nos bebês com algum fator de risco para perda de audição.
Quando o teste apresenta resultado fora do normal, é realizado um reteste no ambulatório do hospital. Se no reteste o resultado for confirmado, o profissional realiza um outro exame, mais completo, o BERA diagnóstico, para se chegar ao resultado com mais precisão.
“A intervenção deve ser iniciada precocemente, preferencialmente antes dos seis meses de idade, o que é crucial para o desenvolvimento infantil”, completa Carolina.
Desde 2010, o teste da orelhinha é obrigatório e gratuito em todo o Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde (2012), a cada 1.000 bebês testados, 1 a 6 podem apresentar alguma alteração auditiva. E 1 a 4 bebês a cada 100, que ficaram internados após o nascimento, podem também ter problemas de audição.
As alterações no exame podem ocorrer em bebês com fatores de risco, como filhos de gestantes que tiveram infecções durante a gravidez, bebês prematuros ou que permaneceram mais de cinco dias na UTI neonatal, filhos de mães com complicações no parto, de pais com grau de parentesco (consanguinidade) ou com história de surdez congênita na família, entre outros. Mas a perda de audição no bebê também pode ocorrer sem uma causa definida.
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