Saúde

Vacina da gripe ficará disponível para crianças, idosos e gestantes

Vacinação poderá ser feita ao longo de todo o ano

Escrito por Meon

05 MAR 2025 - 18H00

Metropoles

O Ministério da Saúde anunciou uma importante mudança na política de imunização do país: a vacina contra a influenza, vírus causador da gripe, agora faz parte do Calendário Nacional de Vacinação para crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes e idosos com 60 anos ou mais. O imunizante estará disponível em todas as salas de vacina do Brasil a partir da segunda quinzena de março. Antes da decisão, a vacinação contra a influenza ocorria apenas durante campanhas sazonais.

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A pediatra Mônica Levi, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), destacou a importância da mudança, enfatizando que os surtos de gripe não são restritos a apenas uma época do ano. "A gripe se caracteriza por uma imprevisibilidade. Apesar de haver um maior número de casos no outono e inverno, surtos também acontecem ao longo do ano, de forma esporádica", afirmou. O anúncio foi realizado na última sexta-feira.

A especialista também ressaltou que a ampliação do acesso à vacina protege indivíduos que não conseguiram se imunizar no período recomendado e auxilia na prevenção de possíveis surtos da doença.

Outros grupos continuarão recebendo a vacina por meio de estratégias especiais, incluindo profissionais da saúde, professores, agentes das forças de segurança, população privada de liberdade e pessoas com doenças crônicas ou deficiências.

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Mudanças no Combate à Poliomielite e ao Rotavírus

O Ministério da Saúde também divulgou alterações no esquema vacinal contra a poliomielite. A partir de agora, tanto a imunização inicial quanto o reforço serão feitos exclusivamente com a vacina inativada (VIP), aplicada de forma injetável, em substituição à vacina oral.

Outra mudança anunciada envolve a vacina contra o rotavírus. A primeira dose, antes indicada para ser aplicada aos dois meses de idade, agora poderá ser administrada até os 11 meses e 29 dias. Já a segunda dose, antes recomendada aos quatro meses, passa a poder ser aplicada até os 23 meses e 29 dias.

As alterações visam aumentar a cobertura vacinal e reforçar a proteção da população contra doenças infecciosas.

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Por Meon, em Saúde

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