Por João Pedro Teles Em RMVale

Empresas da região prospectam novos negócios na Paris Air Show

Feira é o maior evento da indústria aeronáutica em todo o mundo

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Evento conta com as maiores inovações dos gigantes da aviação

Divulgação

Uma comitiva de empresários da região está em Paris em busca de novos negócios no setor aeronáutico. O grupo, composto por representantes de 13 pequenas e médias empresas, participa da International Paris Air Show Le Bourget, maior evento de aviação do calendário mundial do setor.

Liderada pelo diretor de Novos Negócios do Parque Tecnológico, Marcelo Safadi, os empresários procuram oportunidades em um terreno de gigantes.

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Quem domina os negócios na feira são os maiores players do mercado. Airbus, Boeing, Embraer, Bombardier e grandes fornecedores lideram os negócios milionários gerados durante a feira, que começou nesta segunda-feira (19) e vai até domingo (25).

O objetivo das pequenas e médias empresas da região é mais modesto: ganhar visibilidade no mercado mundial.

“Lógico que o objetivo de todos é conseguir fechar um contrato com essas gigantes, mas não é nada fácil. A Airbus, por exemplo, só aceita fornecedores que comprovam lucro de 100 milhões de euros por ano. Esse não é o caso de nenhuma das empresas da nossa delegação”, explica.

Daqui para o futuro

De acordo com diretor, a participação dos pequenos e médios empresários do setor é um trabalho de paciência. Os negócios prospectados na Le Bourget só sairão de fato do papel depois de meses ou até anos de conversa.

“Tanto é assim que eu não posso adiantar uma expectativa de negócio em números mais concretos, já que o que fazemos aqui é iniciar conversas que talvez possam dar certo. Para se ter uma ideia, tudo o que está sendo apresentado aqui nesta edição é fruto de negociações que foram fechadas há oito, dez anos”, diz.

Nos 130 metros quadrados de extensão, o pavilhão Brasil da feira abriga empresas do ramo de logística, engenharia, usinagem ou segurança. Todas, ressalta o diretor, “de alto valor agregado.”

Para o coordenador da delegação brasileira, Marcelo Nunes, aumentar a base de relacionamentos é o primeiro passo para conseguir fechar bons negócios com grandes empresas do setor.

“Além disso, também acredito na possibilidade das nossas empresas conseguirem agregar novas tecnologias para o país com as parcerias que podem ser firmadas na feira.”

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