Por Meon Em RMVale

Fechada há 4 dias, via volta a ceder e cratera atinge de 17 metros em S. José

Problema desalojou 6 famílias e deixou parte de bairro da zona sul sem água

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Cratera de 17 metros na região sul de São José dos Campos

Jefferson Santos/Meon 

Uma cratera fechada no início da semana voltou a se abrir em uma rua da zona sul de São José dos Campos, atingindo 17 metros de profundidade e 15 metros de largura. Seis famílias que moram ao lado do buraco tiveram que deixar suas casas e parte do bairro Jardim Imperial está sem água desde o final da tarde de quinta-feira (16).

A cratera na rua Felisbina de Souza Machado, na Praça Antônio Moreira, surgiu após o rompimento de uma tubulação no dia 7 de janeiro. O problema teria sido resolvido pela Sabesp, que teria coberto o local com terra no último sábado (12) e deixado para a prefeitura fazer a pavimentação

O Meon apurou que a rua já havia sido nivelada e carros passavam pelo local desde o final de semana. No entanto, na tarde desta quarta-feira (16), a via desabou formando uma cratera ainda maior. 

"Eu moro aqui há 9 anos e a minha preocupação é que esse buraco tenha prejudicado a estrutura da minha casa, que é vizinha da outra residência que foi interditada. Acho isso tudo um descaso da prefeitura, que já era pra ter resolvido naquela semana", disse o morador Rafael Maia.

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A Prefeitura de São José informou que uma empresa especializada irá ser contratada para verificar o que causou o problema, as ações que precisam ser tomadas e as responsabilidades de cada órgão --administração municipal e Sabesp.

A prefeitura informou ainda que será feito um aterramento para que o buraco não fique exposto, mas não informou prazos.

Segundo a prefeitura, uma equipe da Sabesp esteve no local na manhã desta quinta-feira (17) e fechou a rede de água e esgoto; a Comgás também interrompeu a passagem de gás para a segurança dos moradores.

Casas interditadas
Devido aos riscos de desabamento, seis casas que ficam perto da cratera estão interditadas --duas delas já tinham sido retiradas no dia 7 de janeiro e levadas para um hotel quando houve o primeiro rompimento. 

"Eu saí do hotel porque era inviável pra mim. Tenho três filhos e os quartos eram apertados demais. Eu só fiquei lá no primeiro dia, voltei pra casa no sábado, quando a Sabesp nivelou a rua. Minha casa está toda largada e tenho medo que levem alguma coisa. Eu vou me mudar daqui. Não dá mais", disse Itamari da Silva.

O Meon contatou a Sabesp que por nota que técnicos da prefeitura e da Sabesp estão trabalhando de forma conjunta para identificar as causas da vala que abriu novamento no Jardim Imperial, segundo eles o objetivo é determinar a solução definitiva para a recomposição das instalações e fechamento do buraco no menor tempo possível.

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Buraco aterrado no dia 12 de Janeiro 

Arquivo Pessoal 

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