Por Marcus Alvarenga Em RMVale

Justiça decreta prisão preventiva do ex-marido de Jaqueline

Outras quatro pessoas tiveram prisões decretadas por ligação com o crime

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Ex-marido de Jaqueline é médico

Divulgação/DIG

A Justiça de São José dos Campos decretou a prisão preventiva de cinco pessoas acusadas de participação na morte da vendedora Jaqueline Barros Vanderlei, entre elas o ex-marido da vítima.

A decisão aconteceu nesta quinta-feira (29). Jaqueline foi morta com dois tiros no final da tarde de 8 de maio, dentro de uma loja de móveis de alto padrão onde trabalhava, na avenida São João.

O ex-marido da vendedora é apontado pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) como mandante do crime. Além dele, tiveram as prisões preventivas decretadas um homem apontado como o autor dos disparos e três mulheres, entre elas a atual namorada do ex-marido de Jaqueline.

O caso

Jaqueline Barros Vanderlei, 28 anos, foi morta no dia 8 de maio com dois tiros no rosto por um homem dentro da loja de móveis em que trabalhava, na avenida São João. O suspeito teve o seu retratado falado divulgado pela Polícia Civil.

No dia 15 de maio, foi expedida a prisão preventiva uma das mulheres que aparecem nas gravações de câmeras de segurança da região, minutos antes do crime. Ela foi detida em Campos do Jordão e teria confessado a participação e apontado o envolvimento de outros suspeitos.

Na noite seguinte, o ex-marido de Jaqueline foi preso na zona oeste de São José dos Campos e encaminhado para a cadeia de Caçapava. Sua atual namorada foi encontrada na casa de um familiar em Pindamonhangaba, sendo transferida para a cadeia de Santa Branca.

Após conclusão do inquérito, a Polícia Civil fez o pedido da prisão preventiva dos cinco envolvidos: o ex-marido de Jaqueline, sua atual namorada, o atirador (conhecido como Corola), a namorada do autor e a prima da namorada do Corola.

Defesa

O Meon entrou em contado com o advogado do ex-marido de Jaqueline, Cristiano Jhoukadar, mas ele informou que renunciou ao caso nesta sexta-feira (30) e não representa mais o médico. "Renunciei hoje e não represento mais o Gustavo", disse.

A defesa do ex-marido disse ao Meon, no dia 17 de maio, dia seguinte a prisão do médico, que seu cliente "não tinha nenhum contato" com Jaqueline. Na ocasião, Joukhadar contestou a versão dos investigadores sobre o crime e acusou a Polícia Civil de ignorar supostas ameaças sofridas pelo seu cliente.

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