Criança teve corpo picado por carrapatos no Parque da Cidade
Reprodução/Facebook
Um dia após uma mãe fazer um post no Facebook, relatando que os filhos de 4 e 6 anos voltaram do Parque da Cidade, há cerca de duas semanas, infestados de carrapatos e cheios de picadas, a prefeitura reagiu e anunciou um mutirão de combate ao aracnídeo no parque.
O post, feito na quarta-feira (19) viralizou e gerou grande repercussão negativa nas redes. Até a manhã desta sexta-feira, já tinha sido compartilhado mais de 4.200 vezes e tinha mais de 2.400 comentários.
Na postagem, endereçada diretamente ao prefeito Felicio Ramuth (PSDB), ela cobra explicações da prefeitura sobre a grande quantidade de aracnídeos no local e pede providências, já que podem transmitir uma doença grave: a febre maculosa.
“Ficamos perto da portaria e quando chegamos em casa fomos ver que o corpo estava pipocado. Levei no médico e que disse que era do tipo estrela. Mas não tinha nenhum sintoma de febre, nada. Liguei no 156, da prefeitura, e lá disseram que não poderiam fazer nada, por que era uma praga natural. Essa e a segunda fez que acontece com a gente”, comentou a terapeuta ocupacional, Larissa Gaia.
Um dia depois, no final da tarde desta quinta-feira (20), o prefeito Felicio fez um post em sua página informando que tinha solicitado providências.
Na tarde desta sexta-feira (21), a Secretaria de Manutenção da Cidade informou que concluiu o trabalho de pulverização contra os carrapatos. A prefeitura informou que, mesmo após o serviço "irá continuar monitorando o parque para identificar eventuais novos focos".
A doença
Segundo um Manual de Vigilância Epidemiológica disponível no site da própria prefeitura, a febre maculosa é uma doença considerada grave e sua transmissão é feita por meio de picadas de carrapatos estrela, o mesmo tipo que causa a infestação no Parque da Cidade.
A doença é uma infecção causada pela bactéria Rickettsia rickettsii após a picada de um carrapato e tem tratamento. Mas deve ser iniciado o quanto antes, com antibióticos, para evitar complicações graves como inflamação do cérebro, paralisia, convulsões, insuficiência respiratória ou insuficiência renal, que podem levar à morte.
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