Funcionários foram impedidos de entrar na empresa
Reprodução/PM
Nove homens foram presos durante uma manifestação acusados de formação de quadrilha na entrada da Refinaria Henrique Lage (Revap) em São José dos Campos nesta terça-feira(21). A Polícia Militar teria sido acionada após os funcionários escutarem disparos de arma de fogo e serem impedidos de entrar na empresa.
De acordo com a PM, a confusão aconteceu por volta das 7 horas na entrada dos funcionários. A equipe policial teria sido acionada pelos próprios funcionários após serem impedidos de começar a trabalhar por membros do sindicato. Ainda segundo a polícia, o carro de um dos colaboradores foi danificado e um ônibus foi atingido por um tiro.
Chegando no local, os policiais confirmaram que a via estava de fato interditada causando congestionamento no trecho da entrada da Revap, bairro Vista Verde. Após intervenção da PM, a via foi liberada.
Nove manifestantes foram detidos e teriam sido reconhecidos como os responsáveis pela interdição e danos. Eles foram presos e autuados pelo crime de formação de quadrilha. Segundo o Sintricom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, Mobiliário e Montagem Industrial de São José dos Campos e Litoral Norte), responsável pela categoria, todos os detidos são trabalhadores da Revap.
Por nota, a Petrobras, responsável pela Revap, disse que os bloqueios na entrada da empresa têm sido frequentes e que não somente os funcionários tem o acesso barrado, mas também fornecedores.
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Disse também que tem acionado os órgãos competentes todas as vezes que tem problemas na entrada. Até mesmo medidas judiciais estão sendo tomadas para “garantir a segurança dos empregados, dos fornecedores e das instalações”.
O Sintricom afirmou que identificou pessoas armadas acompanhando os fretados da Revap. Essas ‘pessoas não identificadas’ estariam mantendo “os trabalhadores em cárcere privado nos ônibus”.
Um grupo de empresas prestadoras de seviço da Revap disse por nota que "os nove manifestantes presos em flagrante no dia 21 de maio de 2019 não são trabalhadores ativos na refinaria". Segundo as empresas, o sindicato tem tentado impedir o acesso de trabalhadores no trabalho.
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