O contrafilé teve alta de quase 18% na região
Reprodução/Agência Brasil
O preço da cesta básica na RMVale fechou dezembro de 2019 com alta de 2,86% ante novembro, com o custo de R$ 1.707,96. Esse foi o segundo aumento após seis meses de queda no valor da cesta no ano passado. O contrafilé, o feijão e a banana prata foram os produtos mais caros em dezembro. Os dados são da pesquisa mensal realizada pelo Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômicos-Sociais), da Universidade de Taubaté, e foram divulgados na sexta-feira (10).
O estudo é feito em Taubaté, São José dos Campos, Caçapava e Campos do Jordão. Em todas as cidades houve alta no custo da cesta. Caçapava, no entanto, registrou maior aumento e atingiu R$ 1.722,67. A cesta é composta por 48 produtos e é calculada para uma família de cinco pessoas.
O item alimentação foi o que mais pesou para o aumento do preço da cesta, com alta de 3,30% na região. Os produtos de alimentação que ficaram mais caro em dezembro foram o contra-filé (+ 17,81%), o feijão (+ 16,95%) e banana prata (+ 10,01%). Já os mais baratos foram a alface (- 15,64%), cebola (- 12,38%) e o mamão (- 10,54%).
Conforme mostra a pesquisa, a variação do mês de dezembro acompanhou a tendência de alta constatada em novembro e também repetiu o comportamento de aumento nos preços da cesta em todo o país.
Expectativa para 2020
O custo da cesta básica na RMVale em 2019 foi o dobro do registrado no anterior, segundo o economista e integrante da pesquisa do Nupes Edson Trajano. Segundo ele, a variação média dos preços entre o período foi de 3,55%.
Segundo o economista, a carne foi o item que mais pesou no bolso do consumidor nos últimos meses e isso acontece porque houve avanço de 12,33% na exportação do produto entre janeiro e novembro de 2019. Agora, a previsão é que ocorra um equilíbrio no valor dos produtos.
“A expectativa é positiva para o preço da cesta este ano, quando devemos registrar um equilíbrio nos preços. Na última semana de dezembro e a primeira semana de janeiro já tivemos um recuo no valor da carne. O feijão também continua caro, mas uma nova safra deve chegar e provocar queda no preço do produto”, informou Trajano.
Em épocas de crise e de produtos com preços mais ‘salgados’, a recomendação do economista é que as pessoas pesquisem mais e substituam um produto pelo outro.
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