Por Meon Em RMVale

Sindicatos de 3 regiões se unem contra venda da Embraer à Boeing

Metalúrgicos de centrais rivais se reúnem em São José para definir ações

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Sindicatos discutem campanha unificada contra venda da Embraer para a Boeing

Pedro Ivo Prates/Arquivo/Meon

Os sindicatos dos metalúrgicos de São José dos Campos (CSP-Conlutas), Botucatu (Força Sindical) e Araraquara (CUT) lançam nesta terça-feira (16) uma campanha unificada contra a venda total ou parcial da Embraer para a Boeing. Representantes dsa três entidades se reúnem em São José, às 11h, para definir as diretrizes da campanha.

"Chamamos os outros sindicatos para essa ação conjunta porque eles também entendem que a venda da Embraer para a Boeing será prejudicial aos trabalhadores. Nesta reunião, vamos discutir alternativas conjuntas em defesa dos trabalhadores das três regiões", disse Herbert Claros,  vice-presidente do Sindicatos dos Metalúrgicos de São José e funcionário da Embraer.

Segundo o sindicato, as plantas de São José dos Campos, Botucatu e Gavião Peixoto (região de Araraquara) somam cerca de 16.000 trabalhadores. A reunião vai acontecer na subsede do Sindicato dos Metalúrgicos,  no bairro Chácaras Reunidas. 

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Capa do jornal

Reprodução

O jornal do Sindicato de São José, distribuído na manhã desta segunda-feira (15), traz na capa o slogan da campanha “A Embraer é nossa! Não à venda para a Boeing”. Na publicação, a entidade volta a defender a reestatização da Embraer, como forma de garantir a soberania nacional e os empregos. 

Procurada pelo Meon, a Embraer informou que não comenta as manifestações sindicais. 

Segundo a assessoria, as empresas [Embraer e Boeing] estão ainda em conversações a respeito de uma potencial combinação, cujas bases ainda estão em discussão, e que não há garantias de que estas discussões resultarão em uma transação. A empresa brasileira destacou também que qualquer transação estaria sujeita à aprovação do governo brasileiro e agências reguladoras do Brasil, bem como dos respectivos conselhos e dos acionistas da Embraer.

Nesta segunda-feira a fabricante brasileira voltou a reafirmar ao mercado financeiro que "não possui neste momento elementos para manifestar-se sobre a forma a ser adotada em uma eventual combinação de negócios" com a Boeing. O comunicado oficial foi uma resposta da empresa a questinamentos feitos pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Veja abaixo íntegra da resposta da Embraer à CVM:

EMBRAER_Resposta Ofício CVM nº 11_2018 15jan18

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