Em uma pesquisa feita no Portal Meon, quase mil pessoas responderam em uma semana, a seguinte pergunta: Como tem sido a sua rotina nesta quarentena?
O resultado entre os que saem de casa só quando necessário e tomando os devidos cuidados foi praticamente o mesmo dos que responderam que estão saindo sem necessidade e sem nenhum tipo de prevenção, sendo 40,5% e 39,8% respectivamente.
O percentual daqueles que não estão saindo de casa, respeitando o rigor do isolamento foi de 11,6% e daqueles que seguem com a rotina normal mesmo com a quarentena foi de 8,1, sendo a minoria.
Essa é uma amostra de como o assunto e até mesmo o comportamento diante do risco de contaminação por Covid-19, tem dividido opiniões. O que se estende às autoridades de saúde e governantes.
De um lado estão as pessoas preocupadas com a disseminação da doença como ocorreu em outros países como Itália, China, Espanha e França. Do outro estão aqueles que acreditam que o número de casos no Brasil é baixo e que não justifica o isolamento total, como se o vírus não representasse tanto perigo como informado mundialmente.
O grupo de risco é composto principalmente pelos idosos e pessoas com doenças crônicas, mas a possibilidade de contágio e consequências graves é para todos, segundo os alertas feitos pela Organização Mundial da Saúde.
Sistema de monitoramento
O Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI-SP) do Governo de São Paulo mostrou que o percentual de isolamento social no Estado foi de 57% até o dia 20 de abril, mesmo abaixo do ideal que seria de 70%, foi ressaltado pelo governador João Doria.
Das cidades da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, São Sebastião aparece com 67% de isolamento, Cruzeiro e Ubatuba com 64%, Lorena com 63% e Caraguatatuba com 61%.
Já entre as cidades com o menor índice de isolamento da região estão São José dos Campos e Taubaté com 51% e Jacareí com 54%.
Mas três dias depois, teve uma redução deste índice em todo estado. No dia 23 de abril, o isolamento social nas 104 cidades com mais de 70 mil habitantes, que estão sendo monitoradas, era de 48%.
O monitoramento é feito com apoio das operadoras de telefonia, que repassam informações sobre o deslocamento da população de cada lugar.
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