Por Andressa Lorenzetti Em RMVale Atualizada em 22 ABR 2020 - 14H59

Governador João Doria diz que comércio no estado só poderá reabrir após quarentena

Ele afirma que está conversando com os prefeitos e que pode tomar medidas legais se for preciso

Divulgação/GovernoSãoPaulo
Divulgação/GovernoSãoPaulo
Doria reforça rigor com quarentena até dia 10 de maio


Com a quarentena prorrogada até o dia 10 de maio no estado de São Paulo, o governador João Doria disse em entrevista coletiva nesta quarta-feira (22), que a abertura gradual do comércio será feita somente a partir do dia 11 de maio e que a orientação deve ser seguida pelos municípios do interior também.

Afirmou que está tentando um diálogo inicialmente com os prefeitos das cidades, que pretendem fazer a flexibilização antes e se não houver o convencimento, poderá tomar algumas medidas legais para evitar o descumprimento. O governador cita a antecipação como imprudente.

“Até o dia 10 de maio, não haverá nenhuma alteração na quarentena. Os critérios daquilo que virá a partir do dia 11 serão diferenciados e de acordo com dados científicos apurados em cada cidade e pelas regiões do estado”, afirmou Doria. “Definiremos gradualmente os protocolos para essa volta responsável e segura à normalidade econômica, mas protegendo vidas”, acrescentou. 

A prefeitura de São José dos Campos por exemplo, anunciou a reabertura gradativa do comércio a partir do dia 27 de abril, de forma temporária e estabeleceu regras dividindo os estabelecimentos em dois grupos, para obter permissão. O Portal Meon procurou a assessoria de imprensa do município, mas foi informado que o prefeito Felício Ramuth ainda não se manifestou sobre a fala do governador. Que logo que tiver novidades estará informando a imprensa e a população.  

Durante a coletiva, Doria e as autoridades presentes informaram ainda que com a interrupção de serviços considerados não essenciais, São Paulo está conseguindo evitar a disseminação do coronavírus e impedir um colapso na saúde tanto no sistema público quanto no privado por causa da COVID-19. 

Disseram também que a evolução do contágio e a disponibilidade de leitos hospitalares serão critérios básicos para definir possíveis alterações regionalizadas e setoriais na quarentena. A partir desse mapeamento, a estratégia de reabertura poderá ser orientada de formas distintas, de acordo com o impacto da doença em diferentes regiões e da adoção de regras sanitárias rígidas em estabelecimentos com menor capacidade de fluxo de clientes.

Os novos protocolos serão discutidos por uma equipe de economistas e depois apresentados a médicos e especialistas do Centro de Contingência do coronavírus, que irão aprovar ou vetar as alterações segundo estatísticas de número de doentes por coronavírus e a capacidade de atendimento de saúde em diferentes regiões.

O plano para a economia será conduzido para evitar que a reabertura desordenada do comércio provoque uma disparada no número de casos e de mortes em decorrência da COVID-19. A avaliação das autoridades estaduais é que, além da perda de vidas, o prejuízo econômico será muito maior se a retomada levar a uma quarentena ainda mais rígida nos próximos meses.

“De nada adianta abrir o comércio e não ter quem compre e consuma, e ainda colocando em risco os funcionários. Estabelecemos um projeto consistente, sólido e baseado na ciência. Definiremos gradualmente os protocolos para essa volta responsável e segura à normalidade econômica, mas protegendo vidas”, concluiu o governador.    

*Com informações do Governo de SP


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