Prefeito Izaias Santana (PSDB) durante anúncio do chamamento público
Pedro Ivo Prates/Meon
Oito Organizações Sociais foram qualificadas pela Prefeitura de Jacareí e estão selecionadas para participar do chamamento público que definirá a entidade que assumirá a gestão, operacionalização e execução dos serviços da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque Meia-Lua e do Serviço Integrado de Medicina (SIM) de Jacareí.
As entidades que forem escolhidas para a gestão das unidades serão responsáveis pela operacionalização e execução dos serviços em cada uma das unidades.
De acordo com a prefeitura, outras quatro entidades, que compareceram ao chamamento público, tiveram suas documentações rejeitadas.
A entrada das OSs para a administração das duas unidades de saúde foi anunciada pelo prefeito Izaias Santana (PSDB), no dia 12 de maio.
Juntos, os futuros contratos somarão mais de R$ 20 milhões por ano. De acordo com a prefeitura, as OSs qualificadas podem apresentar um Plano Operativo de Execução, com proposta de valor e técnica para a unidade que tiver interesse de assumir.
Mudanças
No caso do SIM, que funciona como um ambulatório de especialidades, o número de atendimentos deverá saltar de 12 mil para 18 mil consultas por mês, segundo a administração municipal.
A prefeitura deverá repassar de R$ 13,650 milhões por ano para a futura gestora da unidade. Deste total, R$ 500 mil serão destinados apenas para a compra de equipamentos.
O contrato contemplará também a realização de exames como ultrassonografia, endoscopia, ecocardiograma e raio X --serão 3.200 mensalmente, segundo a administração municipal-- e 200 pequenas cirurgias.
Na UPA do Parque Meia Lua, o repasse previsto é de R$ 6,650 milhões por ano, R$ 100 mil apenas para a modernização do mobiliário. A unidade também será ampliada, absorvendo o espaço que hoje é usado como base do Samu, e ganhará um aparelho de raio X e um laboratório de análises clínicas, permitindo que exames de urgência sejam realizados no próprio bairro.
"Três fatores justificam a nossa escolha pelas OSs. A primeira é a mudança do perfil profissional, que atualmente não quer se prender em um contrato fixo, mas prefere tomar conta de seus horários como profissional liberal. Além disso, ainda há a questão da falta de profissionais no mercado e o fato de a prefeitura ainda não ter um salário que seja considerado atrativo pela categoria”, afirma o prefeito.
Boleto
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