É um “acolher” o corpo, e responder as suas manifestações e fantasias.
Reprodução
Hoje vamos falar um pouco da masturbação e a importância dela para o relacionamento sexual.
Dentro dos parâmetros biológicos e sociais sobre a masturbação a grande confusão é o que pode ou não, ou simplesmente como lidamos com estas sensações que o ato de se masturbar traz?
Minha impressão é que não sabemos lidar com estas sensações e desejos de afagos e os movimentos do corpo, para atingirmos as dimensões do prazer.
Se levarmos em consideração que é na infância que detectamos as primeiras sensações de prazer, apoiadas nas funções do nosso corpo; também é nela que reproduzimos, mantemos e criamos tabus sobre as primeiras experiências da sexualidade, sendo uma delas a masturbação.
A masturbação acontece na infância como sendo um treino de conhecimento do próprio corpo, das sensações que ele pode proporcionar. Através do movimento do corpo que a própria sensação de prazer provoca, o toque das mãos forte ou mais leve, os movimentos dos dedos lento e mais apressado, esfregando ou apertando com mais ou menos força em todo o genital e o clitóris que vamos investigando as melhores sensações.
É um “acolher” o corpo, e responder as suas manifestações e fantasias.
Na contrapartida das sensações e fantasias está o relacionamento, o compromisso e o julgamento. Quando deparamos entre as sensações de prazer e os limites sociais, entra em cena o conflito.
As sensações correspondem ao que no julgamento é impróprio, definimos os limites pessoais através dos sociais; O que sinto? Como sinto? O que posso e com quem posso? São questões levantadas em segundos, e que nos priva dos sentidos e das fantasias.
É natural? Sim é natural, fazemos por proteção emocional e física. Mas também começamos a fazer um julgamento moral de nós mesmos e isso desvirtua o nosso pensamento para outra esfera da vida, e não relaxamos e elaboramos um relacionamento conosco de autoconhecimento.
O relacionamento com outra pessoa também deve ter a propriedade de autodescoberta e de diálogo, para você poder fazer a gestão de suas próprias sensações, fantasias e sentimentos, características pessoais e gostos.
Abrir-se para o relacionamento sexual e afetivo não é algo que acontece de maneira irresponsável ou aleatório, nem para você nem para o outro; o relacionamento tem uma história de cada um que participa dele.
Buscamos um compromisso que nos permite vivenciar fantasias e a criarmos nossas próprias histórias.
Portanto ter um momento de autodescoberta através da masturbação proporciona maior prazer; e comunicar estas áreas de prazer ao companheiro (a) nas suas futuras relações sexuais só vai melhorar o seu relacionamento.
Vamos lá! Experimente!
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