Quando a pandemia do coronavírus exigiu medidas mais radicais para o combate, grande parte da população mundial enfrentou uma nova realidade, até então desconhecida. O isolamento social imposto pelas autoridades governamentais para prevenir a contaminação e disseminação da Covid-19, trouxe várias consequências para as pessoas, inclusive no emocional.
Em uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, em maio, 41,7% das pessoas apresentaram algum tipo de distúrbio mental como depressão, pânico, aumento nos casos de suicídio, insônia ou sono exagerado, durante a quarentena.
“Tem gente enxergando tudo como uma situação divina para as pessoas se voltarem a Deus, buscar união, paz, fraternidade, bondade, enquanto outros estão voltados ao medo e as desgraças, somente ligados ao número de mortes anunciadas diariamente”, disse Dra. Gilmara Oliveira, biomédica e terapeuta holística.
Ela ainda afirmou que muitas pessoas tem uma tendência a se entregar ao problema seja ele qual for, e quando esse problema se resolve, logo vem outro e essa pessoa continua mergulhada em lamentações, enquanto outras estão sempre vendo o sol brilhar mesmo em meio ao caos.
A terapeuta explica, que o resumo de tudo isso está basicamente nas crenças que se formaram ao longo da vida de uma pessoa desde o nascimento, e precisam ser tratadas para que haja uma liberdade e renascimento para uma nova realidade sem paradigmas danosos para seu existir. A terapia, por exemplo, oferece inúmeras técnicas de abordagens que permitem que a pessoa renove sua vida e pare de viver estagnada.
Ela ainda conta que uma abordagem que vem ganhando destaques nos últimos meses é a constelação familiar, uma prática considerada terapêutica que busca resolver conflitos familiares que atravessam gerações. Usada para tratar questões físicas e mentais a partir da revelação das dinâmicas ocultas de uma família.
“Por meio da Constelação Familiar é possível identificar acontecimentos que, mesmo desconhecidos, podem trazer problemas para a vida de uma pessoa que são intensificados quando acontecem situações externas como as de uma pandemia, por exemplo, explica. Por isso, a abordagem se faz tão útil neste momento”, esclarece Gilmara.
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