Gilson Kleina não ficou nada satisfeito com o rendimento ofensivo da Ponte Preta no empate sem gols diante do Criciúma, no estádio Heriberto Hulse, em Criciúma (SC), na última terça-feira, pela 21.ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Logo na segunda partida em sua volta ao clube, o treinador, mesmo com espaço curto de recuperação e treinamento, lamentou a falta de criatividade dos homens de frente.
"A bola não parou no ataque. Não conseguimos construir. A pelota não passou pelo meio cerebral, com o Rafael Longuine. Tentei corrigir no vestiário. A equipe cresceu na volta do intervalo. Entendo que tivemos um sistema defensivo mais sólido. Era para pôr a bola no chão, construir e ser mais consistente", pontuou.
O duelo contra o Criciúma registrou o menor número de finalizações da Ponte Preta ao longo dos 21 jogos nesta edição da Série B. Foram apenas quatro arremates, sendo um no alvo. Antes, o time de Campinas (SP) já havia demonstrado pouca inspiração ofensiva contra São Bento, Guarani e Figueirense, com sete chutes em 90 minutos, embora tenha empatado uma e vencido duas.
"A construção e organização ofensiva passa por trabalho e entendimento das características dos jogadores para extrair o máximo e fazer um sistema mais consistente. A gente não abre mão da raça. É algo que todos que trabalham na Ponte precisam conhecer. É o DNA do clube", comentou o treinador.
"Na minha análise, foram dois tempos distintos. Muitos erros de passe de ambos os times. Achei que houve momentos em que o nervosismo prevaleceu, com chutões", arrematou.
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