Às vésperas do GP da Itália de Fórmula 1, os fãs locais receberam uma grande notícia nesta quarta-feira. A direção da categoria confirmou a renovação do contrato da corrida por cinco anos, até 2024. De todas as provas do atual calendário da F-1, somente a Itália ainda não tinha vínculo para receber a corrida de 2020.
Com o acerto oficializado (as conversas estavam encaminhadas desde abril), ficou praticamente definido o calendário do próximo ano. Para 2020, a F-1 terá um recorde de 22 corridas, com a estreia do Vietnã e o retorno da Holanda. O calendário só precisa ser ratificado pelo Conselho Mundial de Automobilismo, que se reúne ainda neste mês.
A assinatura do novo contrato do GP da Itália aconteceu em Milão, na praça da catedral, em evento que celebrou os 90 anos da corrida e também da Ferrari. Uma das provas mais tradicionais da F-1, o GP italiano está no calendário desde 1950, quando foi realizado o primeiro campeonato da categoria.
Nenhum outro circuito do mundo recebeu mais corridas que o tradicional e famoso autódromo de Monza. Foram 68 provas. O GP italiano só não foi realizado no local na edição de 1980, quando foi sediado em Imola. "Monza é uma das corridas que define a F-1, uma das provas mais icônicas", exaltou o chefão da categoria, o norte-americano Chase Carey, após a assinatura do contrato na companhia de Angelo Sticchi Damiani, presidente do Automobile Club d'Italia (ACI), e de representantes da prefeitura de Monza.
Como de costume, as partes não revelaram os detalhes da longa negociação entre os promotores do GP e os executivos da F-1. "Foi uma jogada desafiante até chegarmos a este resultado e foi uma daquelas vitórias em corridas que nos fazem esquecer qualquer risco e esforço e nos deixa com grande alegria", comentou Damiani. A corrida em Monza será disputada neste domingo, às 10h10 (horário de Brasília).
Com o anúncio, o calendário de 2020 ficará somente sem a Alemanha, entre os GPs que estão atualmente no campeonato. Acertada a próxima temporada, a F-1 deve se debruçar agora sobre as negociações com etapas que têm contrato somente até 2020, caso do GP do Brasil. São Paulo tenta renovar seu vínculo com a categoria ao mesmo tempo em que enfrenta a concorrência do Rio de Janeiro. As duas partes esperam por uma definição da F-1 até novembro.
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