O handebol do Brasil não terá vida fácil nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Após sorteio nesta quinta-feira, as seleções feminina e masculina acabaram nas chaves mais duras da competição, o que exigirá superação para avançar ao mata-mata no Japão.
Medalha de Ouro no Pan de Lima, em 2019, a seleção feminina terá pela frente apenas seleções europeias. O sorteio colocou o Brasil no Grupo B, ao lado das poderosas Rússia, atual campeã olímpica, França, campeã mundial de 2017 e europeia de 2018 e da Espanha, vice-campeã mundial em 2019. Completam a chave a Suécia e a Hungria, seleções que não obtiveram grandes resultados ultimamente. Mesmo assim, são consideradas rivais bem fortes.
No Grupo A estão a Holanda, atual campeã do mundo, a Noruega, tricampeã mundial, além de Angola, Coreia do Sul, Montenegro e Japão. Uma chave na qual o Brasil teria muito mais chances de avançar.
Pedreiras no feminino, caminho não menos complicado para o time masculino, classificado no sufoco recentemente no Pré-Olímpico de Montenegro com virada espetacular sobre o Chile.
O time brasileiro caiu no Grupo A, diante da rival Argentina, da qual a seleção verde amarela vem sendo freguesa nós últimos anos, e das poderosas Espanha, Alemanha, França e Noruega, todas com muitos títulos importantes no currículo.
Assim como no feminino, as equipes mais frágeis caíram do outro lado da chave. Apesar de ter a Dinamarca, campeã olímpica e mundial, o Grupo B conta com adversários dos quais o Brasil teria melhor chance de ganhar: Bahrein, Egito, Portugal, Suécia e Japão.
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