O Brasil chegou a 20 medalhas olímpicas neste sábado (10), no penúltimo dia oficial de disputas, e encerrou sua participação nos Jogos de Paris. Entre momentos históricos, como o recorde estabelecido por Rebeca Andrade, que tornou-se a atleta brasileira com mais medalhas em Jogos Olímpicos (6 no total), houve também momentos de decepção e outros onde o torcedor pensou que seria possível mais.
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Essa foi a segunda melhor participação do Time Brasil em Jogos Olímpicos, superando o desempenho do Rio de Janeiro, quando o país teve 19 subidas ao pódio. Apesar disso, o rendimento foi inferior a Tóquio, quando a delegação obteve o melhor resultado, com 21 medalhas.
A expectativa era de que esse número fosse superado, ampliando o leque de conquistas em modalidades diferentes. Mas foram apenas 11 esportes no pódio (boxe, judô, ginástica artística, skate, surfe, futebol feminino, vôlei de praia feminino, vôlei feminino, taekwondo, atletismo e canoagem de velocidade) um número menor em relação às duas últimas Olimpíadas. Duas modalidades se destacaram: a ginástica e o judô, com quatro medalhas cada.
Decepções
Mas outros esportes decepcionaram. Existia, por exemplo, a expectativa de mais conquistas no boxe. Porém, o Brasil voltou para casa apenas com o bronze de Bia Ferreira. Outra modalidade que desapontou após dois títulos olímpicos consecutivos foi a vela.
O Brasil ficou, pela primeira vez desde 1992, sem conquistar medalha na vela. Sem brasileiros em apenas duas das dez categorias, o país não conseguiu chegar ao pódio em nenhuma disputa, mesmo contando com as bicampeãs Martine Grael e Kahena Kunze.
Pela segunda edição olímpica consecutiva, o vôlei masculino de quadra do Brasil não chegou ao pódio. Somado ao desempenho da praia, com Evandro/Arthur e George/André também eliminados, essa foi a primeira vez desde Atlanta 1996 que os homens do Brasil sequer chegaram às semifinais da modalidade em ambas as categorias.
Antes mesmo do início dos Jogos Olímpicos, o Brasil já havia sofrido uma grande baixa. O futebol masculino, que somava dois ouros consecutivos, não conseguiu se classificar para Paris 2024.
Faltaram ouros
Não havia uma projeção de medalhas, mas a situação desconfortável foi admitida pelo próprio Comitê Olímpico do Brasil (COB), especialmente no número de ouros. Foram apenas três, repetindo Atlanta 1996, Pequim 2008 e Londres 2012, portanto, o quarto maior número de ouros da história do país em Olimpíadas.
Em contrapartida, essa foi a participação com mais medalhas de prata da história do Brasil, sete no total, superando as seis de Sydney, Rio de Janeiro e Tóquio. Foi ainda a segunda maior quantidade de bronzes do país em Olimpíadas, 10 no geral, empatada com Pequim 2008.
O sucesso das mulheres
Pela primeira vez, o Time Brasil foi composto por mais mulheres do que homens e o resultado foi histórico. A delegação feminina foi responsável pela maior quantidade de pódios do país, algo inédito na história do esporte brasileiro.
Com o segundo título olímpico consecutivo, Rebeca Andrade chegou a seis medalhas, quatro em Paris, e tornou-se a maior medalhista da história do país.
As mulheres ganharam 12 das 20 medalhas conquistadas pelo país sendo as três de ouros, com a ginasta Rebeca Andrade, a judoca Beatriz Souza na categoria acima de 78Kg e o da dupla de vôlei de praia Ana Patrícia e Duda.
Os homens foram responsáveis por sete conquistas. A medalha que fecha a conta foi alcançada pela equipe mista de judô do Brasil, com destaque para a participação essencial de Rafaela Silva, que venceu a luta desempate contra o time italiano.
As medalhas do Brasil
Ouro
Prata
Bronze
Boleto
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