Paulão, do Mogi, parte para a cesta
Antonio Penedo/Mogi-Helbor
O São José Basquete ainda não tem planos para a temporada 2016/2017. Enquanto isso, a edição 2015/2016 do Novo Basquete Brasil (NBB) vai avançando à decisão. O Mogi das Cruzes, que no Paulista foi o vice-campeão quando os joseenses festejaram o título, está novamente nas semifinais do nacional.
O Mogi das Cruzes/Helbor se classificou para a semifinal do NBB 8 com a vitória sobre o Basquete Cearense por 95 a 80, neste domingo, no lotado Ginásio Hugo Ramos. O time de Danilo Padovani fechou os playoffs de quartas de final com três vitórias contra uma dos cearenses e vai encarar o Flamengo nas semi. O jogo está marcado para este sábado (30), às 14h10, com transmissão ao vivo da Rede TV!. Esta é a terceira vez consecutiva que o Mogi das Cruzes/Helbor já está entre os quatro melhores times do Brasil.
Nesta noite, os destaques foram o armador Larry Taylor, com 24 pontos e cestinha do jogo, seguido pelo ala Jimmy Dreher, com 19, pelo pivô Paulão Prestes (17) e pelo ala Shamell Stallworth (14).
O técnico Danilo Padovani comemorou muito a classificação com seu assistente Alexandre Rios ao final do jogo. “É maravilhoso dar continuidade em um trabalho. A gente tem uma equipe muito boa e forte e só precisa jogar como hoje. Esse ginásio estava maravilhoso lotado, uma boa defesa e o jogo coletivo que a gente viu hoje foi bonito. É meu primeiro ano de treinador profissional e pego uma equipe como esta, com muitos craques e jogadores experientes. Estou muito contente, mas ainda não estou satisfeito. A gente já chegou na Sul-Americana como semifinalista, na Liga das Américas também e no Paulista fomo finalistas. Desta vez, a gente precisa juntar as forças, pensar lá na frente e tentar dar um passo a mais.”
Para o armador Larry Taylor, o grupo estava precisando de um jogo assim. “A gente sabe do nosso potencial e conversou bastante que precisávamos fazer um jogo bom. A gente estava conseguindo vitórias nos últimos segundos, com 50, 60 pontos, em jogos feios, e nosso time é muito melhor do que isso. Hoje mostramos isso. A torcida empurrando durante os 40 minutos dá mais moral para a gente. Quando você acha que não tem mais força, você ouve a vibração da torcida e consegue fazer coisas que nem acredita.”
O ala Jimmy acredita que aquela bola do capitão Guilherme Filipin no último jogo foi a responsável por uma energia diferente hoje. “A gente veio com outra energia hoje! Começamos meio truncados, mas em pouco tempo começamos a encaixar a sequência e não paramos mais. Veio a torcida junto e o nosso time ficou com o astral muito alto. Todo mundo tem o seu momento e no jogo passado e neste, eu encaixei. Normalmente as estrelas estão muito bem marcadas, então a gente fica livre e o coadjuvante acaba sendo o protagonista nesses jogos decisivos.”
O jogo
O primeiro quarto foi de muita intensidade e velocidade entre Mogi das Cruzes/Helbor e Basquete Cearense, mas também de muito equilíbrio em quadra. Ao final do período, tudo igual no placar: 26 a 26. Destaque para o armador Larry Taylor, com nove pontos.
O Mogi das Cruzes/Helbor apertou a defesa sobre os cearenses e conseguiu abrir certa vantagem durante o segundo quarto, fechando o período em 51 a 37 (parcial de 25 a 11). Larry Taylor continuava arrebentando, com 17 pontos.
Os mogianos chegaram a abrir 25 pontos de diferença sobre o Basquete Cearense no terceiro quarto e terminaram vencendo por 75 a 54 (parcial de 24 a 17).
No último quarto o Mogi das Cruzes/Helbor administrou a vantagem conquistada no jogo e conseguiu vencer com facilidade os cearenses. No placar parcial 20 a 26.
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