Por Felipe Viana Em Regional

Zanon: "Vou me dedicar todos os dias para retribuir o que São José me deu"

A menos de quinze dias para a estreia da equipe no NBB 7 (Novo Basquete Brasil), o técnico Luiz Zanon concedeu entrevista ao Meon nesta quarta-feira (22). Em um bate-papo sobre o futuro da equipe, o também técnico da seleção brasileira feminina de basquete disse o que espera da diretoria, já que a seu ver, a equipe ainda precisa de algumas peças para reforçar o elenco.

Indagado sobre a importância do terceiro lugar conquistado por São José no último NBB, Zanon ressaltou o feito. “Qualquer título, por qualquer equipe, talvez não tivesse tanta importância que este terceiro lugar tem pelo resgate do orgulho que nós demos para São José. A conquista do terceiro lugar do último NBB foi um grande desafio pra minha pessoa. Foi fantástico, pois eu me dediquei e queria o retorno em um momento difícil do time e a recompensa veio com este troféu, fomos reconhecidos como o time que surpreendeu muita gente e que poderia chegar ainda mais longe”, disse.

Zanon, que é conhecido por comandar equipes femininas, mas que ainda não conseguiu emplacar no basquete masculino, falou também sobre sua volta à modalidade, que ele deixou na temporada 2008/09 quando comandava a equipe de Limeira, disse que deve muito ao São José, pois foi o clube que confiou em seu trabalho e se hoje é mais respeitado ainda, deve isso ao time e a cidade.

“O meu retorno ao basquete masculino estava vinculado ao São José, a esta passagem aqui, e no primeiro ano, chegando à equipe no meio da temporada e já conquistar o terceiro lugar foi maravilhoso pra mim e pra minha carreira. Pode ter certeza que eu vou me dedicar todos os dias e fazer de tudo o que estiver ao meu alcance para retribuir o que São José me deu”, afirmou o treinador.

Sobre novidades para o elenco que disputará o NBB, Zanon foi bem claro ao dizer que a equipe ainda precisa de peças, mas que não garante que elas irão chegar e que tudo depende da situação financeira e da vontade da diretoria, e que ele, em seu papel de ‘manager’ faz os pedidos que acha necessário.

“Acho que nossa equipe precisa reforçar a posição quatro (ala/pivô), com esta peça acho que ficaremos com um elenco competitivo e com poder de revezamento em todas as posições, mas eu não faço exigências, apenas peço a diretoria, pois eu não sei como estão lá. Às vezes temos algum problema financeiro e não tem como trazer, mas a diretoria é quem resolve isso, se eles tiverem condições e puderem atender os pedidos melhor para nós”.

Ainda sobre possíveis reforços, o técnico joseense disse que não vê ninguém no Brasil com a qualidade que o time de São José tem e dá o recado.

“Um jogador do Brasil não somaria muito ao nosso elenco, acho que teríamos que olhar fora, conseguir negociar e trazer um estrangeiro. Precisamos de um jogador de energia, então acho que um recém-saído da universidade americana (NCAA, campeonato americano disputado só por universidades e que revela grandes jogadores, principalmente para as equipes da NBA) seria interessante para dar a energia que precisamos. Mas caso isso não seja possível, eu estou feliz com meu plantel e sei que eles podem chegar longe, caso nenhum problema de desgaste ou lesão atrapalhe”, finalizou.

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