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IGMI-R ABECIP registra primeira sequência de dois anos consecutivos de ganhos reais nos preços dos imóveis residenciais

IGMI-R/ABECIP cresceu 1,25% em dezembro, acumulando ao longo de 2021 uma elevação de 16,25%

Escrito por Meon

27 JAN 2022 - 11H49 (Atualizada em 27 JAN 2022 - 12H04)

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O IGMI-R/ABECIP cresceu 1,25% em dezembro, acumulando ao longo de 2021 uma elevação de 16,25%. Desde o início da série histórica do indicador, essa é a primeira sequência de dois anos consecutivos de ganhos reais dos preços dos imóveis residenciais, tomando por base o IPCA/IBGE. O gráfico abaixo mostra a evolução mensal dos resultados acumulados em 12 meses do IGMI R/ABECIP e do IPCA.

O início da série é marcado pelo ajuste de preços dos imóveis residenciais abaixo das variações do IPCA, na esteira da recessão iniciada em 2014. A recuperação gradual dos valores nominais iniciada em 2018 termina com perdas reais praticamente nulas ao final de 2019. Os ganhos reais a partir de 2020 diminuem de ritmo com a recessão causada pela pandemia e a elevação do IPCA, mas são retomados ao longo de 2021.

Esse desempenho do IGMI-R/ABECIP nacional é marcado por uma considerável heterogeneidade entre as 10 capitais analisadas pelo indicador, como pode ser visto na tabela abaixo:

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O gráfico permite a visualização das variações anuais dos preços dos imóveis residenciais no resultado nacional e em cada uma das 10 capitais, e sua comparação com as elevações do IPCA acumuladas ao final de cada ano.




O destaque regional da recuperação dos preços dos imóveis residenciais durante todo o período foi São Paulo, única entre as capitais a apresentar ganhos reais já em 2019. Enquanto São Paulo manteve esse papel de destaque em 2021, apenas três entre as dez capitais tiveram variações inferiores ao IPCA no ano: Belo Horizonte, Fortaleza e Recife, que mesmo assim vêm acompanhando a tendência geral de elevação dos preços nominais dos imóveis residenciais nos últimos três anos.

As incertezas relativas ao quadro geral de atividade econômica em 2022 estão refletidas na volatilidade de uma série de indicadores. No caso específico do mercado imobiliário residencial, tomando por base as percepções dos empresários do setor captadas na Sondagem da Construção Civil do IBRE/FGV, os itens Demanda Prevista e Tendência dos negócios voltaram a oscilar positivamente em dezembro, após quedas significativas em novembro, como mostra o gráfico abaixo:

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Apesar da nova onda da pandemia, a atividade econômica tem mostrado capacidade de adaptação, ao contrário do contexto da onda anterior, antes do início do processo de imunização. Em contrapartida, a lenta recuperação da massa salarial real e o encarecimento do crédito decorrente da dinâmica da política monetária continuam impondo desafios ao ambiente dos investimentos em geral e à evolução dos preços das edificações residenciais nos próximos meses.




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