Por Yasmim dos Santos Castro Em Alunos Atualizada em 18 JUN 2021 - 10H16

1984: O livro que originou o Big Brother

Veja a resenha de uma das obras mais influentes do século XX

O livro “1984” foi a última obra escrita pelo autor George Orwell (pseudônimo de Eric Arthur Blair), e conta a história de Winston Smith, um homem de 39 anos que vive em uma sociedade distópica, num mundo dividido em três grandes potências: Laurásia, Lestásia e Oceania, onde vive Smith.

Nessa sociedade, todos os habitantes são monitorados por câmeras, as teletelas, como descritas no livro, e totalmente submissos à vontade do Grande Irmão (Big Brother), a representação do Partido.

Os lemas desse governo autoritário baseado no “Socing” (socialismo) pautam-se em fundamentos contraditórios, nos quais se enxergam a guerra como essencial à manutenção da sociedade e fonte da paz, a vida com condições sub-humanas como sinônimo de liberdade e, principalmente, a ignorância que significa força.

Existem quatro grandes partidos com funções distintas, mas o que mais chama a atenção é o expressivo controle das ideias e pensamentos da população. Todos são levados a ignorar a verdade, por meio de alterações de documentos históricos e a admirarem profundamente o Partido, em específico o Grande Irmão. É nesse ponto que entra nosso protagonista, absolutamente contra o governo.

Membro do Ministério da Verdade, que tem justamente a função de alterar fragmentos de jornal, documentos, entre outros; Winston tem profunda repugnância aos ideais do governo e, diariamente, precisa se preocupar em esconder da maneira mais sigilosa possível esse fato do Partido. Enquanto a população toda, desde os proletas (classe inferior de trabalhadores) até aqueles pertencentes a classes médias e altas, parece ter sofrido uma lavagem cerebral, Smith vai aos poucos desenvolvendo seu senso crítico.

1984 é muito mais do que inspiração para a criação de um programa fútil como o Big Brother ou apenas uma crítica ao socialismo, mas uma obra atemporal que questiona valores de uma sociedade desprovida de ideias próprias, inconsciente, que aos poucos vai deixando de ter liberdade, direito fundamental do ser humano.

Além disso, reflexões sobre falta de pertencimento, ausência de ações empáticas, ausência até mesmo de amor e uma constante inversão de valores recheiam essa história eletrizante e assustadora, que vale a leitura e aprofundamento.

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Com supervisão de Milena Peres, jornalista da Zan Comunicação, parceira do Grupo Meon.

Escrito por
YASMIN CASTRO
Yasmim dos Santos Castro

Yasmim dos Santos Castro 2ª série/ Colégio Embraer

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