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A história dos álbuns da Copa do Mundo

Conheça a história da FIFA e dos álbuns de figurinhas

Arthur Sabino Roque

Escrito por Arthur Sabino Roque

04 NOV 2022 - 19H32 (Atualizada em 04 NOV 2022 - 21H22)

Reprodução

Foi em 1870 que o hábito de colecionar figurinhas começou, na Europa, como um tipo de estratégia de vendas. O primeiro álbum de figurinhas brasileiro foi uma estratégia de vendas de uma tabacaria, a Estrela de Nazareth. Historiadores dizem que o livro não era extenso, possuía somente 60 figurinhas, que eram reproduções de bandeiras de vários países.

O site “Figurinhas e.c” diz: “As figurinhas só foram cair no gosto popular depois do lançamento do álbum de estampas dos sabonetes da então recém-inaugurada Eucalol, em 1925. Foi uma estratégia de marketing da empresa para se fixar no mercado. Quem comprava uma caixa com três sabonetes levava de brinde três figurinhas.”.

Anos depois, álbuns maiores foram lançados, cujos cromos (figurinhas) eram obtidos na compra de gomas de mascar e balas, conhecidos como álbuns de balas. Entre eles, temos: Balas Futebol, Balas Fruna, Balas Ruth e Balas Cinédia.

Reprodução/Figurinha E. C.
Reprodução/Figurinha E. C.
Álbum de figurinha "Balas Futebol" 1950


Indústrias responsáveis pela produção da Delícia ofereciam prêmios a quem terminasse alguma página do álbum, na década de 1930.

O ex-presidente Jânio Quadros proibiu a produção de álbuns de “figurinhas” com cromos associadas à distribuição de brindes, em 1961, segundo o pesquisador Paulo Cézar.

Os álbuns evoluíram muito depois disso, e recentemente foi lançado um destes livros de colecionador a respeito da Copa do Mundo de 2022. Este álbum possui 670 cromos presentes nos pacotinhos, 8 exclusivas de garrafas promocionais da Coca-Cola, 50 especiais e mais 80 extra stickers/cromos legends.

O que são os Extra Stickers?

São cromos raras, que podem ser encontradas nos pacotinhos, como uma figurinha adicional. São encontradas em quatro cores diferentes: Base (mais comum), Bronze (levemente rara), Silver ou Prateado (rara) e Gold ou Dourado (muito rara).

Para saber mais: https://www.paninigroup.com/extrastickers

De acordo com o site Tecmundo, “a figurinha dourada (de Neymar) do craque do Paris Saint-Germain e uma das principais esperanças da seleção brasileira para brigar pelo hexa é do tipo ‘Legend’.” É pontuado ainda que “há vários anúncios dela em plataformas como o Mercado Livre, onde é possível encontrar o item à venda por valores a partir de R$ 200. Mas um deles chama a atenção pelo preço, pois a vendedora está pedindo R$ 9 mil pela figurinha dourada do Neymar, quantia com a qual é possível comprar pelo menos 16 álbuns da Copa 2022 completos, isso sem repetir nenhum cromo.”.

Reprodução/OLX
Reprodução/OLX
Figurinhas Cromo de Neymar no álbum da Copa 2022


Quanto custa para completar este álbum?

O professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) diz que, estatisticamente, “preencher o álbum sem comprar repetidas equivale a ganhar 38 vezes consecutivas na mega sena com aposta simples. Não vai acontecer (risos)”.

São 720 cromos (670 “normais” + 50 especiais=720). Em cada pacotinho vêm cinco figurinhas. Cada pacotinho custa R$ 4,00. Sem repetir, seriam 144 pacotinhos, com gasto de R$ 576,00. Com relação às cromos da Coca-Cola, são oito figurinhas promocionais. Uma garrafa de dois litros está cerca de R$7,00 (as figurinhas se encontram nos rótulos), portanto seriam gastos, sem repetir os cromos, R$56,00 (7 x 8 = 56). Então seriam necessários R$632,00 para completar o álbum (pode fazer os cálculos).

E as Copas do Mundo?

A FIFA World Cup acontece desde 1930, sendo que a sede da primeira destas competições foi o Uruguai. Desde então, a Copa do Mundo tem acontecido em lugares diversos. Rússia, Brasil, Argentina, Alemanha... A atual vai acontecer no Catar.

De acordo com o site Mundo Educação, “o país localiza-se na península arábica na Ásia Continental, correspondendo a uma área de aproximadamente 11.610 km2 até o norte do Golfo Pérsico. O Catar faz fronteira com a Arábia Saudita e é separado por um estreito do Golfo Pérsico do país Bahrein.”.

Reprodução/Mundo Educação
Reprodução/Mundo Educação


Com supervisão de Léo Lenzi, jornalista do Meon Jovem.




Escrito por:
Arthur Sabino Roque
Arthur Sabino Roque

7º ano do Ensino Fundamental II - EMEFI Jacyra Vieira Baracho - São José dos Campos

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