Desde o período da colonização europeia no Brasil, os povos indígenas sofrem com a violência em variados aspectos de suas vidas. Isso se reflete até os dias atuais, em que, com o tempo, acarretaram a perda de terras, a dificuldade em desenvolver suas culturas, a falta de reconhecimento de seus territórios como espaço étnico, trazendo também a vulnerabilidade e a exposição desses povos a situações que vão contra os direitos humanos, tendo em vista que, sofrem com invasões territoriais e dizimação de suas identidades e etnias.
Uma das maiores ameaças às comunidades indígenas são as empresas de atividades agrícolas e extrativas, que não respeitando as diretrizes das Nações Unidas e dos Direitos Humanos, invadem territórios de ocupação indígena, degradando o ambiente e violentando sua cultura. No decorrer de todo esse cenário, muitos são mortos tem seus corpos vítimas de violência sexual, perdem seus lares e espaços, além de estarem sempre em perigo eminente, não possuindo um direito básico, que é a vida.
Atualmente, casos assim, são muito comuns na sociedade, como é o exemplo dos povos Yanomami, que, por tentarem resistir pela sua cultura e por suas terras, acabam sofrendo constantes ataques de extrativistas, mineradores, garimpeiros, que de forma ilegal, invadem suas áreas para roubarem seus recursos. Além de que, essas atividades são extremamente prejudiciais ao meio ambiente, gerando inúmeros desequilíbrios no ecossistema, onde, protetores ambientais como os Yanomami são símbolos de resistência por tentarem combater essas práticas, sofrendo severas consequências dentro de suas comunidades.
Portanto, é dever do Estado brasileiro, buscar caminhos para resguardar os direitos humanos aos povos indígenas no Brasil, por meio da representação política indígena em todos os níveis de poder, para que os mesmos possam reivindicar maior autonomia e autodeterminação para seus povos, com a finalidade de possibilitar a igualdade de vida e suas condições a todos os brasileiros, para que haja o fortalecimento das comunidades indígenas no país, em que os mesmos possam manter seus territórios em paz, sem o risco de invasões e perigos.
Com supervisão de Isabela Sardinha, jornalista do Meon Jovem.
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