Madeleine era uma garotinha inglesa. Na época de seu desaparecimento, em 2007, perto da Praia da Luz no Algarve, em Portugal, a menina tinha 4 anos de idade.
Tudo ocorreu quando os pais de Madeleine saíram para jantar em um restaurante próximo ao hotel em que deixaram Madeleine e os irmãos dormindo. Depois de alguns minutos, quando voltaram ao quarto, os pais viram a porta aberta e não encontraram a menina; logo pensaram que alguém a havia sequestrado.
Na época, os policiais interrogaram os pais, os trabalhadores do hotel e outras pessoas que poderiam ter visto a garota. Os cães de busca farejaram o local e a polícia descobriu que a menina havia passado por outro quarto do hotel, antes de desaparecer.
Depois de um mês, chegou-se a um único suspeito: Robert Murat, um homem britânico de 33 anos que morava com sua mãe em uma casa próxima ao hotel. Ele foi interrogado e solto, por não terem provas suficientes para condená-lo.
Quatro meses após o desaparecimento, a polícia chegou até a acusar os pais de Madeleine pelo desaparecimento da filha - eles negaram participação no crime, e as autoridades encerraram o caso em 2008, mesmo sem encontrarem a garota.
Desde o caso, diversos de relatos foram surgindo pelo mundo. Algumas pessoas falavam que a viram com outros adultos, enquanto outras afirmavam que a menina estaria morta. A polícia chegou até a analisar ossos que, no final, descobriu-se não serem de Madeleine.
Em 2012, os investigadores portugueses afirmaram existir uma possibilidade de Madeleine estar viva e fizeram um pedido à Scotland Yard, polícia britânica, para a reabertura do caso. A mãe disse que ainda tinha fé de que sua filha estivesse viva.
Em 2013 começou uma nova investigação. A polícia anunciou um novo retrato falado que poderia ser vital para a solução do desaparecimento. O retrato foi feito com base em depoimentos de pessoas que viram um homem suspeito próximo ao hotel, na noite em que Madeleine desapareceu.
Ainda em 2013, a polícia prendeu 3 principais suspeitos que estavam no mesmo hotel de Madeleine e teriam cometido furtos no local na mesma noite.
Em 2020, no dia 4 de junho, a polícia alemã (muitos países estavam envolvidos por causa de relatos de pessoas dizendo que viram a menina em diferentes lugares) declarou a garota Madeleine como morta, colocando um possível final em todas as investigações e condenando um homem alemão de 43 anos pelo possível assassinato da menina. O homem já foi condenado por estupro e abuso de menores.
Com supervisão de Nicole Almeida.
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