Por Júlia de Oliveira Em Alunos

Dependência química

O que você sabe sobre o assunto?

Foto: Reprodução
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Não é exclusividade que hoje, pelo menos no Brasil, o número de indivíduos situados no estado de dependência química é alto.

De acordo com o site G1, uma pesquisa feita pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), ao menos 28 milhões de pessoas no Brasil possui algum dependente químico na família. Desta forma, a pesquisa revelou o estado grave de grande parte da população causado pelo uso de drogas, porém, ainda com baixa voz social.

A dependência química, reconhecida como doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é uma das consequências resultantes do uso excessivo de drogas, sejam elas lícitas como cigarro e bebidas alcóolicas ou até mesmo ilícitas como maconha, cocaína ou crack.

Tal ato, consiste em grande alteração no organismo humano, na área física e mental, podendo tornar-se um transtorno mental, hoje, caracterizado por profissionais da área.

Não há uma única causa para chegar ao ápice da dependência química, visto que uma série de possibilidades podem intencionar os usuários.

Alguns indícios podem ser traumas de infância, contato direto com as drogas, conflitos de depressão, ansiedade, influência social por convívio cotidiano, tristeza, enfim. Todos esses fatores podem influenciar fortemente uma pessoa de qualquer faixa etária a fazer o uso de drogas e, posteriormente, desenvolver a dependência química.

Os principais sintomas do transtorno podem variar em alterações no organismo (físico e mental), dificuldades em regular o sono, forte abstinência, mudança de comportamento, uso excessivo e descontrolado da droga, entre outros.

Sintomas mais fortes são comuns quando o estado do indivíduo já é de transtorno mental, podendo atingir níveis mais altos como por exemplo a abdicação de bens para a compra e uso de drogas.

Para a dependência química há tratamento e cura.

Há um grande conflito social quando trata-se de dependência química como transtorno mental, visto que, o olhar popular vê o assunto com menor importância e até mesmo com a não aceitação de ser um transtorno mental, que merece tratamento e atenção. Porém, apesar das circunstâncias, há meios de suporte para usuários e famílias que necessitam de ajuda para tal fato.

A realização de terapias ocupacionais, em grupo, casas de reabilitação, atividades físicas, academia, serviços de autoajuda, podem colaborar com pessoas e grupos que querem sair deste meio. E, sim, há cura para este vício e dependência. É um caminho complicado, mas necessário a ser seguido para quem deseja uma vida mais saudável.

Caso você seja um usuário ou dependente das drogas, ou seja um familiar que deseja ajudar uma pessoa, busque informações e ajuda no número 121 (central de cidadania brasileira) que oferece suporte de cuidado e prevenção às drogas.

Com supervisão de Giovana Colela, jornalista do Grupo Meon.

Escrito por
JULIA DE OLIVEIRA (Arquivo Pessoal)
Júlia de Oliveira

1ª série do Ensino Médio - Colégio Juarez Wanderley - São José dos Campos

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