Emily Dickinson, considerada uma das maiores poetisas americanas da história, nasceu em 10 de dezembro de 1830, em Amherst, Massachusetts (EUA). Sua família foi pioneira na promoção da abertura de um Centro Educacional para Crianças, local onde Emily concluiu sua formação e se aprofundou em ciências básicas. Além disso, praticava atividades extras como aula de piano, jardinagem e horticultura. Seu pai, assim como grande parte da sua família, ocupava um cargo importante no governo americano.
Após sua formação no Ensino Básico, Emily foi estudar em um seminário para jovens, porém, deixou o local por problemas de saúde. Voltou para casa do pai onde permaneceu o resto de sua vida.
Existem alguns mistérios sobre a poetisa. Foram publicadas somente seis de suas obras durante a sua vida. Todas as outras obras que não foram publicadas enquanto a poetisa estava viva, acabaram sendo encontradas pela irmã mais nova, quem apresentou os poemas ao mundo.
Emily escreveu 300 poemas de amor. Até hoje não se sabe a quem foi dedicado. Alguns relatos dizem que dedicara a um de seus dois admiradores, e também à Sue Gilbert, amiga de infância e esposa do irmão de Emily.
A poetisa morreu, em 15 de maio de 1886, em decorrência de um problema renal.
Após sua morte, houve uma disputa em relação a publicação de suas obras. Lavínia (irmã de Emilly) encontrou seus manuscritos. Inicialmente, decidiu que os poemas deveriam ser publicados e pediu para que Susan (sua cunhada) preparasse a edição, mas o projeto não seguiu adiante. Após dois anos, Lavínia entregou os poemas à Mabel Loomis Todd, uma amiga da família, que transcreveu e selecionou os poemas, contando com a ajuda de Thomas Wentworth na edição.
Um fato que atrapalhou a interpretação acadêmica das obras de Emily Dickinson, no século 21, foi que Todd teve um caso com o marido de Susan, Austin. A inimizade de Todd e Susan fez com que os manuscritos poéticos fossem divididos em duas coleções principais: uma está na biblioteca do Amherst College e a outra na Biblioteca Houghton, em Harvard.
Emily Dickinson foi uma figura importante no feminismo, pois na época em que viveu as mulheres tinham que cumprir o papel de meras coadjuvantes, tendo que seguir um padrão feminino imposto pela sociedade. A poetisa viveu reclusa e cumprindo tradições vigentes. No ano de 1960, o movimento feminista fez um resgate de suas obras e descobriram o valioso material que testemunha a opressão das mulheres daquela época.
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