Por Maria Fernanda do Prado Santos Em Alunos Atualizada em 24 AGO 2020 - 12H34

Essência feminina: a valorização da mulher

Desde a antiguidade as mulheres vêm travando uma luta contra uma sociedade machista, sexista e feminicída

Desde a antiguidade as mulheres vêm travando uma luta contra uma sociedade machista, sexista e feminicída. Um indivíduo que não possui rosto, entretanto oprime, rótula e mata! Diante de tudo isso, muitas mulheres se afastam de sua verdadeira essência, na qual lutamos para ser resgatada.

A feminilidade nada mais é do que a mulher primitiva, aquela que escuta seus instintos naturais e age de acordo com eles, se tornando um ser intuitivo. A dualidade de um feminino selvagem, porém racional!

Carrega consigo a força de todas aquelas que vieram antes dela, ao mesmo tempo em que é filha, se torna mãe. Traz dentro de si uma face jovem, aventureira, sorridente, corajosa, livre e em conjunto com tua face serena, quieta, protetora, acolhedora, nutridora e portadora da vida.

Quando se fala da essência feminina fazemos uma referência ao Sagrado Feminino, onde é o encontro da mulher consigo mesmo, em virtude ao respeito à mãe terra e ao nosso corpo.

Segundo Anna Sazanoff “A feminilidade nada mais é do que pura e natural! É a sabedoria que brota do útero, da conexão com os ciclos naturais e da lua. É olhar para dentro e descobrir tudo o que faz nosso coração vibrar anteriormente a qualquer convenção ou padrões ditos”. Trata-se de liberdade, sororidade, colaboratividade e reencontro.

Deixar de lado as mistificações que carregamos deste os úteros de nossas mães sobre nosso sangue, que por muito tempo vem sido taxado como sujo, imoral, pecaminoso. Quando na verdade és limpo, puro e sagrado!

Que possamos aprender com aquelas mulheres que viveram na idade média, que numa época tão opressora, já valorizavam o sangue menstrual, praticando o ritual de “plantar a lua” (termo usado para a prática de colher o próprio sangue menstrual e depositar na terra, devolvendo para a natureza a sua menstruação), sendo uma prática de comemoração e símbolo de fertilidade. Hábito antigo que recentemente muitas mulheres voltaram a colocar a prática, buscando ressignificar o nojo da menstruação e se reconectar consigo mesmas e com a natureza.

Ensine suas filhas, irmãs, primas, amigas e colegas de trabalho a se conectarem com a mãe terra. Reconheça que tudo em você é perfeito, até seus defeitos – que são importantes, pois moldam sua personalidade – que não só o rosa nos representa, mas todas as cores e que não somos rivais ou inimigas umas das outras.

A essência feminina fala sobre uma beleza interna, algo imaterial e invisível aos olhos, é sua alma, o seu espírito. Logo, também é seu sorriso, o brilho de seus olhos ou cada curva de seu corpo.

A beleza está nas coisas simples da vida, sobretudo em nosso coração! Por isso, ao se falar da feminilidade estamos falando do empoderamento presente em cada mulher. Ou seja, a essência feminina é agressiva, feroz, delicada, sensível, somos feitas de luz e sombra, infinitas possibilidades que nos transforma em apenas um ser. A mulher que corre com os bichos, que caça e que evolui.

Dentro de nós existem dois pilares, o sagrado feminino e o sagrado masculino – que é a necessidade de proteger. Isto explica nossas transições e as mudanças de humor. É sobre pluralidade, a necessidade de ser a cada dia uma pessoa nova, aprendendo com o passado, para que no futuro sejamos livres.

Pode parecer simples, mas para aflorar este nosso lado é necessário, apenas, praticar o amor pelo próximo, expandir nossos limites, ser empáticos e compreender que cada pessoa tem seu tempo, respeite isso! Honre seus antepassados e que honradas sejam todas as que vieram antes de nós e deixaram seus rastros que hoje buscamos seguir.

Lembre-se, a essência feminina está em comunhão com tudo e todos. Ninguém dita se você é ou faz parte. Ela retrata o acolhimento e a inclusão! Afinal, somos apenas um.

Com supervisão de Nicole Almeida. 

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Escrito por
Maria Fernanda Do Prado Santos  (Arquivo Pessoal )
Maria Fernanda do Prado Santos

Aluna do 3° ano do Ensino Médio da Escola Estadual Professor Waldemar Salgado, em Santa Branca

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