O futuro me assusta!
Sem data marcada.
Sem parada.
Existe apenas a certeza que não se pode controlar.
Esse é o problema.
Com quantos anos a vida se tornou.
Prazos.
Tarefas.
Trabalho.
Às vezes eu penso em fugir.
De alguma forma.
Apenas sumir.
Agora eu entendo por que as pessoas tem vícios.
A necessidade de fuga é tão grande que qualquer furo de bala se torna a melhor saída.
Talvez eu pense demais...
A morte tem um tom reconfortante.
Seria mais fácil.
No meio do caos da minha mente.
Eu me sinto tão frágil.
Como uma xícara quebrada.
Tentando me montar.
De novo e de novo.
O fazendo constantemente.
Mas conforme o tempo passa.
De repente.
Minhas rachaduras voltam a derramar.
Por que me sinto assim?
Talvez eu pense demais.
Tenho medo de me comprometer.
E se eu não cumprir?
Ou pior.
E se eu falhar?
Sem promessa, sem risco.
Não é?
Mesmo a culpa me sufocando.
Eles pensam que sabem.
Mas ninguém faz ideia.
Ela me consome.
A todo momento.
Me fazendo questionar.
Será que eu penso demais?
Ou talvez as pessoas realmente não gostem de mim?
Acho que não me sinto segura.
Ou talvez eu só esteja pensando demais...
Com supervisão de Isabela Sardinha, jornalista do Meon Jovem.
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