A filosofia é berço de diversos conhecimentos, ademais pode ser originada de acordo com a pluralidade de culturas ao redor do mundo. Ailton Krenak, ativista dos direitos indígenas, confirma essa ideia com tal afirmação: “Não precisa ser igual para experienciar a cultura, ninguém é dono dela.”
A partir disso, Katiúscia Ribeiro, filósofa e pesquisadora especializada em filosofia africana, busca resgatar a ancestralidade da cultura e filosofia africana, que há muito tempo é apagada, visto que a dominação e imposição cultural branca, datada ao período da colonização, vem causando o processo do Epistemicídio, termo criado pelo sociólogo Boaventura de Souza Santos, no qual Souza o definiu como: “à destruição de algumas formas de saber locais, à inferiorização de outros, desperdiçando-se, em nome dos desígnios do colonialismo, a riqueza de perspectivas presente na diversidade cultural e nas multifacetadas visões do mundo por elas protagonizadas”.
Dessa forma, sob um viés afrodiaspórico e decolonial, Katiúscia discorre excelentemente com multiplicidade de conhecimentos, pesquisas e artigos científicos como: Kemet, Escolas e Arcádeas: A Importância da Filosofia Africana no combate ao Racismo Epistêmico e a Lei 10639/03, O Futuro é Ancestral, Rekhet: Um exercício que transcende o ato de filosofar, entre outros estudos magníficos, que são considerados grandes formas de resistência e glória ao Movimento Negro Contemporâneo.
Com supervisão de Isabela Sardinha, jornalista do Meon Jovem.
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