Alunos

Lágrimas de poeta

Confira mais um poema participante do Meon Jovem

Anna Eduarda  foto

Escrito por Anna Eduarda Marques

05 ABR 2024 - 15H53

Divulgação

Chuvas são lágrimas perdidas

De poetas amantes da vida.


Vivem de chegadas e de partidas,

Procurando o real sentido da vida.


Vagam destemidos,

Buscando preencher seus vazios.


Uma vida sem sentido!

Mais sentida do que entendida.


Chuva essa que lava a alma perdida,

De um escritor que só quer um amor.


Mas não abre mão da vida,

Porque amar é se perder para não mais se achar.


Minhas lágrimas;

Minhas chuvas mais temidas.


Queria viver a vida,

Mas toda essa chuva me limita.


Chuva que vem e vai.

Tempestades que não acalmam mais.

Quem me dera ser minhas lágrimas

Mais infinitas.

Pelo menos assim fugiria de mim.


Me afogo no abissal que há entre

Meus trovões e o que é real.


Todos os meus sentimentos estão

Emergidos em um lamaçal.


Não são as lágrimas que moldam

Minha chuva interior,

Mas sim a minha dor, da desilusão de um amor.

Com supervisão de Isabela Sardinha, jornalista do Meon Jovem.




Escrito por
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Anna Eduarda Marques

3° ano do Ensino Médio - EEEMI Professora Maria Dolores Veríssimo Madureira - SJC

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