Chuvas são lágrimas perdidas
De poetas amantes da vida.
Vivem de chegadas e de partidas,
Procurando o real sentido da vida.
Vagam destemidos,
Buscando preencher seus vazios.
Uma vida sem sentido!
Mais sentida do que entendida.
Chuva essa que lava a alma perdida,
De um escritor que só quer um amor.
Mas não abre mão da vida,
Porque amar é se perder para não mais se achar.
Minhas lágrimas;
Minhas chuvas mais temidas.
Queria viver a vida,
Mas toda essa chuva me limita.
Chuva que vem e vai.
Tempestades que não acalmam mais.
Quem me dera ser minhas lágrimas
Mais infinitas.
Pelo menos assim fugiria de mim.
Me afogo no abissal que há entre
Meus trovões e o que é real.
Todos os meus sentimentos estão
Emergidos em um lamaçal.
Não são as lágrimas que moldam
Minha chuva interior,
Mas sim a minha dor, da desilusão de um amor.
Com supervisão de Isabela Sardinha, jornalista do Meon Jovem.
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