Por Pietra Nogueira Miranda | Colégio Luce Prima Em Alunos Atualizada em 05 OUT 2020 - 10H24

O grande mistério insolucionável: por que gatos sempre caem de pé?

Físicos estão gastando boa parte de seu tempo para solucionar esse quebra-cabeça

De acordo com antigos pesquisadores do século XIX, uma primeira hipótese para este fenômeno é o reflexo de endireitamento do animal. Esse reflexo seria o mesmo que ocorre quando um objeto tomba com o lado pesado para baixo na água, devido ao choque de gravidade e a uma força flutuante para cima.

Segundo Gregory J. Gbur, da Science Focus, revista de ciência da BBC, um gato caindo livremente poderia ajustar sua coluna para virar-se, assim movendo seu centro de gravidade sobre o centro de flutuabilidade.

Porém, esta hipótese foi considerada incorreta, uma vez que a flutuabilidade do ar é muito fraca para afetar um gato durante a queda. Depois de anos, a sociedade da física criou outras hipóteses. Uma delas seria que os gatos conservariam sua energia, assim esta energia seria transformada e eles conseguiriam girar e cair em pé.

Outra hipótese, feita também no século 19, foi a conservação do movimento angular, isto é, a conservação que estabelece a velocidade angular de um sistema. Segundo essa teoria, não é possível um objeto começar a girar sem que outro objeto gire na direção oposta.

Uma vez que essa hipótese foi reconhecida, os físicos determinaram que um gato não poderia girar por si próprio em uma queda assim que começasse a cair. O resultado foi de que, quando um gato cai, ele deve ser impulsionado para fora de sua cavidade, assim criando uma rotação inicial, que é o que faz ele aterrissar em pé.

Porém, todas essas hipóteses foram derrubadas por uma pesquisa feita pelos fisiologistas holandeses G.G.J. Rademaker e J.W. Ter Braak, em 1935. Eles imaginaram que o corpo de um gato fosse composto por dois cilindros, que podem se dobrar em direções opostas. Quando o animal se dobra, uma parte do seu corpo é orientado em uma direção diferente.

De acordo com Gregory J. Gbur, da Science Focus, esse movimento, mais conhecido como modelo "dobrar e girar", para endireitar um gato, é possivelmente a manobra mais importante que esse felino realiza durante o endireitamento.

Porém, essa teoria também não é considerada totalmente correta, pois se virmos um gato caindo é aparente que ele não precise se dobrar desse modo para girar.

Concluindo, os gatos, quando caem, sempre caem de pé devido a um apurado senso de equilíbrio, que os permite fazer movimentos rápidos e ágeis e girar seus corpos sobre as quatro patas. Pelo menos, é o que se sabe até agora.

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Com supervisão de Nicole Almeida, jornalista do Grupo Meon.

Escrito por
Pietra Nogueira Miranda- 7º ano - Colégio Luce Prima (Arquivo Pessoal )
Pietra Nogueira Miranda | Colégio Luce Prima

Aluna do 7º ano do Ensino Fundamental II do Colégio Luce Prima, em São José dos Campos

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