Clima de Halloween, como era no passado?
Doces ou travessuras, ninguém quarentenado...
Mas, mesmo em casa, a personificação do medo ainda se mantém abaixo do colchão
Chame como quiser: Bitu, papa-gente, cuca ou, o mais conhecido, bicho-papão
A criança aterrorizada usa do cobertor como proteção
Quem dera se todos os problemas tivessem essa solução
E se cobrirmos a mata devastada com plantação?
Ops, as queimadas não permitirão
Fácil! É só trazer mais água, aquela que já está escassa
Apagamos a chama e tudo se salva!
Ou não…
Fauna, flora, história…
Tudo às cinzas, impossível a ressuscitação
Calma, não se preocupe, podemos lamentar no funeral
onde o capitalismo, com um lencinho preto, enxuga suas lágrimas de crocodilo
Afinal, os jacarés estarão ocupados no caixão
Fique calmo, querido, sei que a verdade queima
Porém, já é hora de ninar
Nana neném, se não a cuca vem pegar
Mamãe foi na roça
E papai achar a resposta
Mas calado à casa volta
Por isso, por meio desses versos, eu te questiono
Quem são os verdadeiros monstros?
Parceria:
Com supervisão de Samuel Strazzer, jornalista do Grupo Meon
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