Nas árvores, aquela era a última.
De todas as ruas, aquela era a última.
No chão todas as outras, de maneira rústica.
E o que sobrava eram apenas pétalas
Pisava em cada uma de um jeito mórbido
Suspirava o ar pesado como se fosse hábito
De um outono morto que não havia pássaro
Andava na calçada de um jeito sórdido
Sentou na cadeira como se fosse número.
Todo aquele clima o causava náusea.
Escutou meia dúzia de palavras ímpares.
Voltou para casa sem entender bháskara.
Nas árvores aquela era a mórbida.
De todas as ruas, aquela era hábito.
No chão todas as outras, eram apenas número
E o que sobrava era apenas náusea
Pisava em cada uma com passos ímpares.
Suspirava o ar pesado como se fosse o último
De um outono morto que não havia pétala.
Andava na calçada de um jeito bháskara.
Atravessou a rua de maneira errática.
Ouviu um estrondo que parecia lúdico.
Sentiu nas costas uma massagem mágica.
E ficou atirado no asfalto público
O motorista continuou de maneira rápida.
Ninguém parou para ajudar o súbito.
Não está atrapalhando o tráfego.
E também não seria o último
Com supervisão de Isabela Sardinha, jornalista do Meon Jovem.
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