Trabalho, trabalho sem pausa
Chego em casa para descansar
De um dia chato e cansativo
Que apenas queria relaxar
Me deparo desde do quarto até cozinha
A casa, como sempre, nunca limpa
Uma cena nem um pouco rara
Do meu companheiro com os pés para cima
Você pode me questionar
Por quê não tenta mudar?
Por quê não tenta lutar?
E eu lhe respondo:
Lutei, gritei e mesmo assim nada muda
Ele vem se impondo
Com sua atitude rude e bruta
Dizendo que os afazeres
não são mais que minha obrigação
E quando eu falo em terminar
Sua resposta é sempre um NÃO
Sinto controlada por aquelas ações
Que trazem uma sensação de escuridão
Lembranças que me deixam vibrações
Do fim do túnel sem a claridão
Clamo por ajuda para aqueles em quem eu confio
Torcendo por um momento de salvação
Assim recebendo um envio
A mensagem que me traz motivação
A fala que me força a lembrar
Quem eu sou
E onde devo ficar
Dos meus direitos não irei desistir
Pois ninguém conhece as minhas raízes
Que por elas eu sobrevivi
Volto a lutar
Saio daquilo que me prendeu
E reaprendo a me amar
Retornando das cinzas, com as chamas que me acendeu
Sigo apaixonada
pela mulher que me tornei
Por cada fala e andar
Das lutas que eu batalhei
Homens sangraram em batalhas
Mas nada se compara
Com a luta das mulheres
Que ainda dá armadura se revestem
Tendo diversos sacrifícios
Para a glória de sua vitória
Trazendo os benefícios
Com supervisão de Isabela Sardinha, jornalista do Meon Jovem.
Boleto
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