Em continuidade às discussões, o bloco discute a respeito de uma reforma direta do conselho de segurança. As reivindicações dos países a favor da reforma dizem respeito a combater hegemonias locais, e favorecer o coletivo. Nesse aspecto o comitê Francês, membro permanente do conselho, ganhou destaque, ao não negar sua própria hegemonia, e alegar que uma reforma no conselho afetaria principalmente os blocos do p5 e p10.
O pronunciamento do membro permanente entrou em dualidade com o pronunciamento palestino, que alegou que muitos países são subrepresentados, mesmo que esses possuam muito mais pessoas. Ademais, foi ressaltado que a Europa possui a maior quantidade de cadeiras, mesmo com a menor população.
Desta maneira a visão de que os mais afetados por um órgão que dita o destino do mundo, são quem decide o futuro do órgão, e não quem possui factualmente mais pessoas e relevâncias é dúbia. E admitir a existência de hegemonias, quando se faz parte das mesmas, não buscando as combater, e se colocando em uma posição de vítima, é um pensamento nocivo a comunidade em geral.
EXPEDIENTE: Douglas Laurini Latgé | Audiovisual: Gabriel Espildora
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