Metrópole

Especial ESG: Empresas incluem sustentabilidade em suas rotinas

Embalagens PET no foco da reciclagem

Escrito por Meon

28 JUN 2024 - 14H48 (Atualizada em 03 JUL 2024 - 13H22)

Reprodução

Quando se fala em preservação ambiental, os olhos voltam-se ao Brasil, que vem destacando-se como um líder na luta contra as mudanças climáticas e a proteção da Amazônia, tanto que sediará a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) - a COP30, em Belém (PA), no ano 2025.

Entretanto, muito ainda precisa ser feito por aqui. Por exemplo, conforme o Instituto Cidades Sustentáveis, mais de 90% dos 5.570 municípios brasileiros não têm estratégias suficientes contra enchentes e deslizamentos - tema em alta com a tragédia que está sendo vivida pelo Rio Grande do Sul.

Mas não é apenas o governo que tem de se preocupar, o setor privado também precisa incluir a governança da sustentabilidade em sua rotina diária para mitigar a mudança climática. Felizmente, aos poucos a mobilização toma conta de diversos segmentos, como iluminação pública, cooperativas de créditos, produtoras de energéticos e até redes de comunicação. Os cuidados envolvem correta destinação de resíduos, geração de energia limpa e plantio de árvores, entre outras ações.

Mais árvores para captura de CO² da atmosfera

O plantio de árvores, além de deixar os ambientes mais frescos e bonitos, também resulta na neutralização da emissão de carbono na atmosfera. Conforme o Instituto Brasileiro das Florestas, a cada 7 árvores plantadas, é possível sequestrar 1 tonelada de carbono nos seus primeiros 20 anos de idade. Tendo isso em mente, a Cooperativa de Crédito Únilos, que integra o Sistema Ailos, usa a sua capilaridade na Grande Florianópolis para promover o plantio de árvores, projeto totalmente alinhado às iniciativas da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Agenda 2030, que inclui proteger o meio ambiente e o clima.

Embalagens PET também no foco da reciclagem

Graças ao trabalho de milhões de catadores, o Brasil é líder mundial na reciclagem de latas de alumínio para bebidas atingindo 98%, ficando à frente do Japão e dos Estados Unidos. Um trabalho que gera renda para essa população e evita o acúmulo nos lixões e descarte incorreto na natureza. Além disso, para cada tonelada de lata de alumínio reciclada, evita-se a extração de 5 toneladas de bauxita, o que reduz em 95% o consumo de energia e a emissão de CO2, conforme a Abrasel - Associação Brasileira de Bares e Restaurantes. Mas, e as garrafas PET?

A maior marca brasileira de energéticos, Baly Brasil, produziu 420 milhões de litros em 2023, envasadas em latas de alumínio e garrafas PET, para suprir a presença em todos os estados brasileiros, Uruguai e Paraguai. Preocupada com a destinação correta dessas embalagens, a empresa desenvolveu uma bandeja 100% produzida de material reciclado de garrafas da sua bebida que pode ser utilizada para organizar fardos de latas em pontos de vendas ou facilitar o transporte para os consumidores. Só em Tubarão, região da fábrica catarinense, mais de 50 toneladas de garrafas plásticas são recolhidas todos os meses por parceiros e recicladoras.

Usinas fotovoltaicas para geração de energia limpa

A implementação de um sistema de geração de energia limpa também é um dos caminhos mais comuns quando o assunto é redução de emissão de CO². E isso pode ser conseguido com uso de energia solar, que não emite gases nocivos envolvidos no efeito estufa, tampouco usa geradores para produzir a energia elétrica. A instituição financeira cooperativa Unicred Central Conexão é exemplo de implantação de uma usina solar fotovoltaica.

O empreendimento fica em uma área de 2,87 hectares em Caçador (SC) e vai gerar 1.906.004 kWh por ano, alimentando aproximadamente 87% das agências do estado de Santa Catarina, pertencentes às Cooperativas Filiadas participantes. A construção dessa usina solar fotovoltaica está projetada com uma folga de 27% para acomodar a inclusão de novas agências ou para a modernização e melhoria do conforto das existentes. Além disso, contribuirá para evitar a emissão de 237 toneladas de CO2 na atmosfera anualmente.

Também praticando os conceitos ESG, o Grupo ND, do qual a NDTV (afiliada da Record em Santa Catarina) faz parte, foi o primeiro grupo de comunicação do país a implantar uma usina fotovoltaica, instalada em Piratuba (SC), que garantirá a compensação de 100% da sua emissão de gás carbônico em 2024 referente a todos os custos de matéria-prima e insumos aplicados nas inserções publicitárias feitas nos veículos do grupo (jornal, revistas, TV, rádio e portal). Além disso, no ano passado, com o projeto Carbono Neutro plantou 1.700 mudas de árvores, como forma de compensar a produção de gás carbônico referentes a 2022.

Modernização para uma iluminação pública mais sustentável

Mais de 2,5 milhões de pessoas já contam com ruas iluminadas com LED. O sistema é mais sustentável, porque consome 60% menos energia elétrica do que as tradicionais, emitindo menos dióxido de carbono (CO²) na atmosfera. "Também dura cerca de 5x mais e têm 98% de seus componentes recicláveis, sendolivre de elementos tóxicos em sua composição, ao contrário das lâmpadas de descargas, que possuem mercúrio, material altamente poluente e prejudicial à vida", explica Amanda Conrado, engenheira ambiental da Quantun Engenharia, e,presa especialista em iluminação pública.   Além disso, emite luz branca com índice de 70% da percepção das cores, contra 30% das lâmpadas comuns, ampliando a visibilidade e gerando mais segurança à noite.

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