Por Conteúdo Estadão Em Brasil

'A capacidade é a mesma', afirma cientista

O que teria levado uma jovem paraibana, na João Pessoa dos anos 1970, a sonhar em ser cientista? Em parte, pode ter sido a curiosidade e inquietude natural da infância e uma boa dose de apoio familiar. Minha infância, na Praia Formosa, rodeada de natureza, de terra e mar, pode ter sido o primeiro estímulo. Mas também a curiosidade pelas brincadeiras dos meninos, mais criativas e instigantes. Elas me fascinavam, sob o olhar rigoroso de mamãe. Adorava brincar de bolinha de gude com os meninos, criava estratégias. O que tem para pensar numa brincadeira de casinha ou boneca?

Muito estudiosa, na juventude, comecei uma graduação em Medicina, para alegria dos meus pais. Mas me apaixonei pela química orgânica e acabei mudando para Farmácia, na Universidade Federal da Paraíba. De lá, vim fazer pós-graduação em Química na USP. Como toda retirante nordestina, cheguei com uma mão na frente e outra atrás, mas não para trabalhar na construção civil e, sim, construir ciência. Somos culturalmente educadas de maneira diferente, mas a capacidade é a mesma. O importante é que as meninas tenham modelos para se inspirar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Seja o primeiro a comentar

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.

0

Boleto

Reportar erro!

Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:

Por Conteúdo Estadão, em Brasil

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente.