Por Conteúdo Estadão Em Brasil

Acusados por morte de cinegrafista deixam prisão no Rio

Caio de Souza e Fábio Raposo foram libertados nesta sexta-feira, 20, do Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste. Eles são acusados de acender e atirar o rojão que matou o cinegrafista da Band Santiago Andrade, em 6 de fevereiro de 2014, durante um protesto no centro do Rio, e vão responder ao crime em liberdade.

Eles deveriam ter sido soltos nesta quinta-feira, 19, mas não o foram porque não havia tornozeleiras eletrônicas de monitoramento para eles, por falta de pagamento à empresa que fornece os equipamentos pelo governo do Estado.

Os dois saíram sem tornozeleiras. Terão que se recolher em casa aos fins de semana e à noite, não poderão participar de reuniões políticas nem manifestações, entre outras medidas judiciais. Souza e Raposo, ambos com 23 anos, não respondem mais por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, com uso de explosivo e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima), por decisão judicial divulgada na quarta-feira, 18. O Ministério Público informou que iria recorrer.

O secretário de Administração Penitenciária foi trocado por causa da crise das tornozeleiras, que reflete as dificuldades financeiras da pasta e do Estado de uma forma geral. O novo secretário, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, disse que "vai tentar negociar com esse fornecedor para ver se ele nos adianta as tornozeleiras, e tentar diminuir as dívidas da secretaria".

Seja o primeiro a comentar

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.

0

Boleto

Reportar erro!

Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:

Por Conteúdo Estadão, em Brasil

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente.