O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, alertou que a severa seca enfrentada no Brasil pode levar à manutenção da bandeira tarifária vermelha 1, ou até à ativação da bandeira vermelha 2. Essa mudança resultaria em um aumento nos custos da energia elétrica para os consumidores.
Feitosa destacou que as condições climáticas secas têm se prolongado e, se persistirem, é provável que a bandeira permaneça em níveis elevados. Ele também mencionou que a Aneel está finalizando um processo de fiscalização que surgiu após uma revisão extraordinária da bandeira tarifária. Essa revisão foi necessária devido a um erro de cálculo que resultou na duplicação de uma usina, afetando a receita do setor de distribuição em cerca de R$ 900 milhões.
Além disso, a Aneel está trabalhando para melhorar o sistema de bandeira tarifária, atualizando as faixas de acionamento e incluindo novas variáveis que podem influenciar o valor da bandeira. Quanto ao possível retorno do horário de verão, Feitosa informou que o Ministério de Minas e Energia, em conjunto com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), está liderando essa discussão.
Ele expressou preocupação com as atuais condições climáticas, ressaltando que 2023 foi o ano mais quente já registrado e que 2024 pode superar esse recorde, impactando ainda mais a situação hídrica e, consequentemente, as tarifas de energia.
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