Um estudo da FGV IBRE revelou que, entre famílias recém-incluídas no Bolsa Família em 2023, houve uma queda significativa de 11% na taxa de participação no mercado de trabalho em comparação com grupos semelhantes que não tiveram acesso ao benefício. Além disso, as chances de estar ocupado caíram 12% e de ter um emprego formal, 13%.
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Os efeitos mais marcantes foram observados entre jovens do sexo masculino, de 14 a 30 anos, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Segundo os pesquisadores, a renda garantida pelo programa pode superar o que esses jovens receberiam em empregos formais de baixa remuneração, o que desestimula a busca ou a permanência nessas posições.
Para os economistas responsáveis, a preocupação de perder o acesso ao Bolsa Família ao aceitar um trabalho formal pesa mais do que a instabilidade do mercado, levando muitas famílias a priorizar a segurança do benefício.
O cenário ocorre em um momento de desemprego historicamente baixo no país, com a taxa em 5,8% no segundo trimestre de 2025. Ainda assim, o estudo aponta que o desestímulo à formalização do emprego entre beneficiários do programa representa um desafio social importante, que precisa ser considerado no debate sobre políticas públicas.
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