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Brasil apresenta recorde de mortes por dengue em 2023

Houve aumento de 3,89% nos óbitos

Escrito por Meon

18 JAN 2024 - 15H00

Divulgação

Em 2023, o Brasil registrou um aumento recorde no número de mortes por dengue, totalizando 1.094 óbitos, conforme revelado pelos dados do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). Esse número representa um acréscimo de 3,89% em relação ao ano anterior.

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Especialistas atribuem esse aumento à circulação de quatro sorotipos distintos do vírus da dengue. Isso implica que cada indivíduo pode contrair quatro variantes da doença. Mesmo que uma pessoa tenha sido infectada por um desses vírus e desenvolvido imunidade a ele, ainda restam outros três tipos aos quais ela permanece suscetível.

Juan Carlos Boado, médico e diretor Técnico do Hospital Bom Pastor, destaca a necessidade de precauções intensificadas pela população para evitar a propagação do mosquito transmissor da dengue e doenças correlatas.

"O método mais eficaz de prevenção da doença é combater o mosquito. Portanto, é crucial eliminar os focos de água parada em caixas d’água, garrafas, pneus, pratos de vasos em jardins, entre outros. Além disso, a limpeza frequente dos quintais durante o período chuvoso contribui significativamente para a prevenção", enfatiza Boado.

É importante estar atento aos sinais de alerta, tais como febre alta súbita (entre 39° e 40°), agitação, dor atrás dos olhos, forte dor de cabeça, perda do paladar e apetite, cansaço extremo, náuseas, vômitos persistentes, dor nos ossos e articulações, além de dor abdominal.

Juan ressalta a importância de monitorar a possível ocorrência de dengue hemorrágica, a forma mais grave da doença. Embora compartilhe sintomas semelhantes aos da dengue clássica, a diferença crucial reside nos sangramentos, especialmente nas gengivas e pele, acompanhados por vômitos persistentes e dor abdominal intensa e contínua.

"Esse quadro pode resultar em fatalidades. Portanto, é imperativo que o paciente seja conduzido imediatamente a um hospital de referência para monitoramento e tratamento clínico especializado", alerta o médico.

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