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Defensoria pede para suspender votação para privatizar Sabesp

Documento destaca necessidade de participação social e plano orçamentário

Escrito por Meon

24 ABR 2024 - 15H03 (Atualizada em 24 ABR 2024 - 20H42)

Reprodução

A Defensoria Pública de São Paulo, por meio de seus Núcleos Especializados de Defesa do Consumidor (Nudecon) e de Habitação e Urbanismo (Nehaburb) mandou à Câmara Municipal de São Paulo uma recomendação pedindo para que seja suspensa a segunda votação sobre a  privatização da Sabesp. 

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A Defensoria pede para que sejam feitas audiências públicas convocadas com prazo razoável, antes das votações do texto substitutivo do Projeto de Lei 163/2024, e a apresentação do laudo de impacto orçamentário.

De acordo com a manifestação, o calendário divulgado propôs a realização de sete audiências públicas a serem realizadas entre os dias 15 de abril e 27 de abril de 2024, no entanto, no dia 16 de abril, entre a primeira e a segunda audiências públicas, foi noticiado que iria ocorrer a primeira de votação (primeira de duas) no dia 17 de abril. Portanto, no dia da segunda audiência pública também iria ocorrer a votação do PL, inviabilizando a participação pública. O tema é objeto de ação popular proposta por vereadores da Capital paulista.

O texto elaborado pela Defensoria destaca que “a participação social é fundamental para a formulação, planejamento e avaliação do serviço de saneamento. O envolvimento da comunidade, dos atores sociais envolvidos e seus interesses conflitantes é essencial para que o planejamento estabelecido no Plano Municipal de Saneamento tenha impacto real na sociedade.” 

De acordo com a Defensoria Pública, o plano orçamentário não foi apresentado, o que também prejudica a participação democrática da sociedade civil. “A premissa deve ficar clara: para que a participação social seja verdadeiramente qualificada, todas as informações relevantes e determinantes para a formação de opinião devem ser disponibilizadas de forma prévia e com linguagem acessível a todas e todos que irão e desejam participar dos debates”, sustentam os defensores e defensoras públicas Estela Waksberg Guerrini e Luiz Fernando Baby Miranda, do Nudecon, e Taissa Nunes Vieira Pinheiro, Camila de Sousa Medeiros Torres Watanabe, Andre Luiz Gardinal Silva e Rafael Negreiros Dantas de Lima, do Nehaburb, que assinam a manifestação. 

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