O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontou um aumento de 55% nos alertas de desmatamento na Amazônia no mês de abril, na comparação com o mesmo mês de 2024. Os dados são do sistema Deter, ferramenta de monitoramento em tempo real disponível na plataforma TerraBrasilis. O crescimento acendeu o sinal de alerta no governo federal, mesmo com a queda de 5% registrada no acumulado de agosto do ano passado até abril deste ano.
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O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), João Paulo Capobianco, afirmou que os dados de abril podem indicar uma reversão na curva de queda do desmatamento. “Foi um aumento significativo em relação à série que vínhamos tendo”, disse ele. Capobianco também informou que uma reunião da Comissão Interministerial foi convocada para detalhar os números e organizar ações nos próximos dias, com objetivo de reduzir os índices até 31 de julho.
A maior parte dos alertas de desmatamento recente ocorreu nos estados do Amazonas, Mato Grosso e Pará. Apesar do recuo acumulado entre 2024 e 2022 ter sido de 45,7%, a taxa entre janeiro e abril de 2025 já demonstrava desaceleração, com queda de apenas 1%.
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A ministra Marina Silva destacou que 19 ministérios estão envolvidos nos esforços para frear a alta e enfatizou que o compromisso do governo é com uma “queda consistente e duradoura do desmatamento”. Já o secretário extraordinário de Controle do Desmatamento, André Lima, explicou que o uso do Deter permite respostas rápidas às oscilações: “Pode ser apenas um pico que se reverte no mês seguinte, mas pode não ser”.
O levantamento do Inpe também apontou crescimento de 26% nos alertas de desmatamento no Cerrado em abril, apesar de uma queda acumulada de cerca de 25% desde agosto. No Pantanal, os alertas caíram 77% em abril, e não foram registrados focos de incêndio.
Durante a reunião da Comissão Interministerial, foram anunciados ainda os planos de prevenção e controle dos desmatamentos da Mata Atlântica e do Pampa — os únicos que ainda não tinham planos em vigor. Os outros biomas do país já contam com políticas específicas.
O Deter, segundo técnicos do Inpe e do MMA, é a principal ferramenta usada por órgãos ambientais como o Ibama para detectar alterações rápidas na vegetação. No entanto, a medição precisa das áreas desmatadas é feita pelo sistema Prodes, também do Inpe, com base no período de agosto a julho, durante a seca na região.
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