O primeiro comandante do Exército no atual mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Júlio César de Arruda, negou em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (22), que tenha impedido o acesso de policiais militares ao acampamento montado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em frente ao Quartel-General (QG) do Exército, após a invasão da sede dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023.
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“Eu não neguei. Nessa noite, quando começou a acontecer aquilo tudo, eu fui para o Quartel-General para ordenar as ações”, afirmou o general. Ele declarou que a orientação dada foi de que a ação policial precisava ser “coordenada”.
Segundo Júlio César, “lá pela noite, quando parte dos manifestantes estavam voltando para a Praça dos Cristais, o general Dutra me ligou e disse que a polícia estava vindo atrás e tinha informação que eles iam prender todo mundo. Então eu disse que aquilo tinha que ser coordenado. Então eu chamei o interventor para começar a coordenar. As ações foram coordenadas comigo e pelos ministros da Defesa, da Casa Civil e da Justiça”, explicou.
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Questionado sobre ter dito ou não a frase: “minha tropa é maior do que a sua” ao comandante da Polícia Militar, Júlio César afirmou que não se lembra. “O clima estava exaltado e a minha função era acalmar. Eu disse que isso tem que ser feito de maneira coordenada”, acrescentou.
O general prestou depoimento como testemunha do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, na ação penal sobre a suposta elaboração de um plano de golpe de Estado em 2022. De acordo com apuração da CNN, a defesa de Cid busca demonstrar que ele não corroborou com a trama golpista e que sua atuação foi institucional.
Nomeado no início do governo Lula, Júlio César foi demitido 23 dias depois, em razão dos desdobramentos dos atos do 8 de Janeiro.
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