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IPCA forte tem efeito limitado nos juros curtos e cenário é de Selic estável

Os juros futuros mais curtos abriram em alta nesta quarta-feira, 10, mas em seguida perderam força, mostrando o efeito limitado da alta do IPCA de março, que subiu 0,75%, ante um avanço de 0,43% em fevereiro, superando o teto das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam uma alta entre 0,55% a 0,67%. "Por enquanto a tendência é de inflação controlada", disse um operador de renda fixa.

Segundo profissionais, o resultado não muda a percepção de Selic estável em 6,50% em maio e ao longo de 2019.

Já as taxas longas mostram viés de baixa, em sintonia com o recuo do dólar ante o real.

Às 9h16 desta quarta-feira, o DI para janeiro de 2020 marcava 6,495%, de 6,490% do ajuste de terça. O DI para janeiro de 2021 estava em 7,10%, de 7,09% no ajuste da véspera, enquanto o vencimento para janeiro de 2023 exibia 8,22%, de 8,25% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2025 marcava 8,76%, de 8,79%.

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