O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decretou nesta terça-feira (22) a prisão preventiva do rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam. A medida foi tomada após uma operação da Polícia Civil na residência do artista, no bairro do Joá, Zona Oeste da capital fluminense, que resultou em confronto com os agentes.
Oruam foi indiciado por tráfico de drogas, associação para o tráfico, resistência qualificada, desacato, dano ao patrimônio, ameaça e lesão corporal. A soma das penas para esses crimes pode chegar a 25 anos de prisão. O rapper é filho de Marcinho VP, um dos principais líderes do Comando Vermelho, facção que comanda o tráfico em várias comunidades do Rio.
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A operação policial tinha como objetivo cumprir um mandado de busca e apreensão de um adolescente identificado como Menor Piu, suspeito de atuar como segurança de Edgar Alves de Andrade, o “Doca”, chefe do tráfico no Complexo da Penha. O menor estava na casa de Oruam, que, segundo os agentes, tentou impedir a ação ativamente.
Durante a abordagem, o cantor e outros indivíduos teriam atirado pedras contra os policiais e proferido ofensas. Um agente ficou ferido. Em vídeos nas redes sociais, Oruam teria se identificado como filho de Marcinho VP e desafiado as autoridades, em uma tentativa de intimidação. Após o episódio, ele deixou o local e divulgou vídeos chamando seguidores e criticando a polícia.
O juiz responsável pela decisão justificou a prisão preventiva com base no risco à ordem pública, na ameaça ao curso da investigação e na possibilidade de fuga. Oruam foi levado para o presídio José Frederico Marques, em Benfica, onde passará por audiência de custódia nesta quarta-feira (23).
Essa não é a primeira vez que o rapper se envolve com a Justiça. Em fevereiro, ele foi detido por ocultar um foragido da Justiça em sua casa e liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência. Na mesma ocasião, foi alvo de uma investigação por disparo de arma de fogo em um condomínio de luxo em São Paulo. No local, foram apreendidas armas falsas.
Oruam alega perseguição policial e preconceito por sua origem e vínculo familiar, mas, com o novo episódio, a Justiça entende que o conjunto de ações representa um padrão de comportamento que exige medida cautelar mais severa.
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