A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva do rapper Oruam, nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, de 25 anos, após ele ser acusado de facilitar a fuga de um menor procurado durante uma operação da Polícia Civil.
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A decisão foi tomada pelo plantão judiciário nesta segunda-feira (21), após a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da capital pedir a conversão da prisão em flagrante, registrada no fim de semana, em prisão preventiva.
O artista foi indiciado por crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico, resistência, desacato, ameaça, dano e lesão corporal leve contra autoridade. Segundo a polícia, Oruam teria ajudado um adolescente a escapar da abordagem de agentes da DRE ao sair de sua casa no bairro do Joá, zona oeste da capital.
De acordo com os investigadores, o menor, que seria segurança pessoal do traficante Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, estava entre os alvos de um mandado de busca e foi visto deixando a casa de Oruam na companhia de outros quatro homens. Ao ser abordado, o grupo teria reagido e, segundo o relato dos policiais, Oruam apareceu na varanda da casa junto de outras sete pessoas e passou a arremessar objetos contra os agentes, dificultando a ação e favorecendo a fuga do suspeito. Durante a confusão, ao menos um policial teria sido ferido.
Nas redes sociais, Oruam negou as acusações e alegou ter sido ameaçado por policiais armados em sua residência. Ele disse possuir imagens para comprovar sua versão e publicou vídeos pedindo ajuda de fãs. “Me ajuda, eles estão aqui na minha porta”, escreveu em um dos stories, convocando apoiadores para o local.
A ação da polícia terminou com ele e mais quatro pessoas detidas. Em nota, a Polícia Civil informou que a prisão preventiva se baseia na necessidade de manter a ordem pública e preservar a instrução do processo. A Justiça também considerou que o rapper teria atuado para impedir a atuação dos agentes, além de manter ligações com o tráfico de drogas. O secretário de Polícia Civil do Rio, delegado Felipe Curi, afirmou que Oruam age como integrante da facção Comando Vermelho e que a casa onde o adolescente foi encontrado funcionava como “abrigo para criminosos”.
O cantor já havia sido detido em outras ocasiões. Em fevereiro deste ano, foi preso por direção perigosa na Barra da Tijuca e liberado após pagamento de fiança. No mesmo mês, foi alvo de operação em São Paulo por suspeita de acobertar foragidos. Oruam é filho de Marcinho VP, um dos líderes históricos do Comando Vermelho, preso em regime federal desde 1996. Até o momento, a defesa do rapper não se pronunciou sobre a decisão judicial.
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