CUIABÁ, MT (FOLHAPRESS) - A Justiça Eleitoral de Mato Grosso negou o registro de candidatura do ex-governador Pedro Taques (SD), que concorre na eleição suplementar ao Senado em 15 de novembro. Cabe recurso.
Em decisão unanime pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), a Corte Eleitoral entendeu que Taques se encontra na lista de ficha suja, por condenação pela prática de conduta vedada a agentes públicos, com anotação sobre possibilidade de inelegibilidade em candidatura futura.
Taques foi condenado no dia 8 de setembro pelo Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, por conta da Caravana da Transformação, realizada em 2018, durante período eleitoral.
Segundo a denúncia, o programa assistencialista foi uma forma de promoção pessoal e distribuição gratuita de benefícios.
O ex-governador já havia recorrido da condenação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), porém, o ministro Mauro Campbell negou o recurso. Taques também foi condenado a pagar R$ 50 mil em multa eleitoral.
A eleição suplementar para o Senado em Mato Grosso, ocorrerá concomitante com as eleições municipais deste ano, após cassação da ex-senador Selma Arruda (Pode), conhecida como "Moro de Saias".
Além de Taques, concorre a vaga o senador interino Carlos Fávaro (PSD), o deputado federal José Medeiros (Pode-MT), coronel Fernada (Patri), o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB), os deputados estaduais Valdir Barranco PT) e Elizeu Nascimento (DC), os empresários Reinaldo Moraes (PSC), Euclides Ribeiro (Avante), Feliciano Azuaga Novo) e Procurador Mauro (Psol).
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