O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta terça-feira (20) duas novas políticas públicas: uma linha de crédito para reforma de moradias e o programa "Mais Especialistas", que visa ampliar o acesso da população a médicos especialistas e exames de imagem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As medidas foram apresentadas durante a abertura da 26ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, evento que reúne gestores municipais de todo o país na capital federal.
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Segundo Lula, a nova linha de crédito permitirá que cidadãos obtenham financiamento com juros reduzidos para realizar melhorias em suas residências, como construção de garagens, quartos ou banheiros. O presidente destacou a importância da iniciativa ao afirmar que "o governo sozinho, nem o prefeito, nem o estadual, dá conta de fazer as casas". Ele ressaltou que é inadmissível que, em um país com a oitava maior economia do mundo, ainda existam pessoas sem acesso a um banheiro em casa .
Em relação à saúde, Lula anunciou o programa "Mais Especialistas", que garantirá a todos os cidadãos o direito a uma segunda consulta com especialistas e a exames como ressonância magnética e tomografia. Ele criticou a demora no atendimento especializado no SUS, destacando que "a doença não espera" e que é necessário assegurar que a população tenha acesso oportuno aos serviços de saúde .
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Além dessas iniciativas, o presidente mencionou que uma nova edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções será lançada em breve, com foco na construção de moradias. O programa visa financiar obras públicas essenciais e, segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, a celeridade na execução da primeira etapa condicionará a priorização na segunda etapa, que prevê mais de R$ 49 bilhões para estados e municípios .
Durante seu discurso, Lula também defendeu o diálogo entre a União e as prefeituras para evitar a judicialização de questões que impactam o orçamento municipal, como o cumprimento de decisões judiciais relacionadas a creches e pisos salariais. Ele enfatizou que os problemas deveriam ser resolvidos por meio de negociação política, e não no Poder Judiciário .
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